POESIA Augusto de Santa-Rita // A Rosa de Papel 1917 Dedicatória

POESIA Augusto de Santa-Rita // A Rosa de Papel 1917 Dedicatória

Autor: Augusto de Santa-Rita
Obra: Theatro Lírico. A Rosa de Papel. Mysterio N'um Cantico.
Editor: Renascença Portuguesa
Ano: 1917
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 61-(2)

Observações: Augusto de Santa-Rita [Lisboa, 1888 - Lisboa, 1956]
Filho do poeta Guilherme de Santa-Rita (1859-1905) e irmão de Santa-Rita Pintor, os seus primeiros passos literários foram dados na senda do pós-simbolismo, mas próximos, já em muitos aspectos, da estética futurista e «sensacionista, da geração do Orpheu. A esta primeira fase pertencem, por exemplo, as obras Árias Rezas - Canções e Cantares, I série, 1912, II série, 1916; Praias do Mistério, poemas, 1916, Teatro Lírico e A Rosa de Papel, poema dramático, 1917.
A sua obra poética evoluiu depois para «uma sentimentalidade saudosista, uma religiosidade vulgar e formular, um pitoresco muito previsível e enumerativo, um nacionalismo de propaganda, como sublinhou Óscar Lopes (Auto da Vida Eterna, 1925; O Poema de Fátima, 1930; Poema de Lisboa, 1957), e a que se sobrepôs a sua intensa produção nos domínios da literatura infantil, quer em verso (O Mundo dos Meus Bonitos, 1920; Pá-Tá-Pá, 1928), quer em prosa novelística (De Marçano a Milionário, 1930; A Bomba Mágica, 1932; A Princesa Estrelinha, 1951), quer escrevendo peças para um teatro de fantoches que criou em 1943 e a que deu o nome «Teatro de Mestre Gil.
Ainda nos domínios da literatura dramática, escreveu duas peças rústicas em 1 acto (Lobos no Povoado, 1916, e O Zagalote, 1950), um drama histórico (Corcundas e Malhados, 1921), uma peça radiofónica em verso (As Quatro Idades, 1936), um Auto da Tentação, em colaboração com Luís de Oliveira Guimarães (1941) e o poema dramático Eternidade (1950).
Dirigiu, a partir de 1926, sob o pseudónimo Pápim, e com o desenhador Eduardo Malta (Pápusse), o suplemento infantil Pim-Pam-Pum!, no jornal O Século. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994

Exemplar por abrir. Capa de brochura com pequenos defeitos.
Dedicatória do autor ao jornalista e escritor Eduardo de Noronha
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literatura portuguesa , poesia
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Etiquetas: Literatura

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