POESIA António Franco Alexandre // A Pequena Face
POESIA António Franco Alexandre // A Pequena Face
POESIA António Franco Alexandre // A Pequena Face
Autor: António Franco Alexandre
Obra: A Pequena Face
Editor: Assírio & Alvim
Ano: 1983
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 62-(6)
Observações: António Franco Alexandre [Viseu, 1944]
Poeta. É o mais destacado representante da sensibilidade pós-moderna. Viveu fora de Portugal durante a juventude (1962-75), primeiro em França, onde frequentou seminários de Deleuze, e depois nos Estados Unidos, onde estudou matemática e se tornou receptivo ao modo anglo-americano de fazer filosofia, por oposição à filosofia francesa, que renegou. «Achei que a maior parte da produção filosófica francesa desse tempo era desonesta. Além disso, não quis ficar toda a vida no niilismo, dirá em entrevista ao semanário Expresso, em Outubro de 1996. O primeiro livro, A Distância (1969), rasurou-o da bibliografia. Doutor em matemática (Toulouse), fez mestrados em Harvard (matemática) e Paris (filosofia). Professor de filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, desde 1975. Em 1976, foi um dos co-autores do Cartucho. Mas só a partir da publicação d'Os Objectos Principais, em 1979, ficou claro que a marca do século XX português ia passar pela sua poesia. Joaquim Manuel Magalhães, um dos companheiros do Cartucho e talvez o primeiro a chamar a atenção para o autor, nota que a novidade «não reside tanto na técnica de que nos torna participantes, mas na qualidade de réquiem urbano que nos faz ouvir, na mágoa dos corpos perdidos que nos faz partilhar, no desalento com que nos faz contemplar os objectos de um erotismo fatigado e infeliz. Por outro lado, Américo António Lindeza Diogo, que tem sistematizado o estudo da obra de Alexandre, dirá que «Os Objectos surgem como um juízo que executa e torna muitas coisas caducas. E que essa «estranha paisagem de artificialíssimos objectos afectados a signos, sinais e representações, nos coloca «perante uma espécie de ficção cyberpunk [que] pode ler-se como metáfora, alegoria e paródia do derramar da arte na vida. Noutro registo, Óscar Lopes fala de uma «teologia negativa do dizer poético, sublinhando que, «como em Pessoa, mas a outro nível, algo se detecta sob tão fundo pudor de referência. António Franco Alexandre foi director da revista Correspondência Literária, de que se publicou em 1984 um número único. Tem colaboração episódica em algumas revistas, tais como Colóquio-Letras, Novembro, Nova, Via Latina, A Phala e A Terceira Margem (Brasil). Representado em diversas antologias de poesia. - Centro de Documentação de Autores Portugueses 09/2002
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literatura portuguesa, poesia
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Ano: 1983
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Poeta. É o mais destacado representante da sensibilidade pós-moderna. Viveu fora de Portugal durante a juventude (1962-75), primeiro em França, onde frequentou seminários de Deleuze, e depois nos Estados Unidos, onde estudou matemática e se tornou receptivo ao modo anglo-americano de fazer filosofia, por oposição à filosofia francesa, que renegou. «Achei que a maior parte da produção filosófica francesa desse tempo era desonesta. Além disso, não quis ficar toda a vida no niilismo, dirá em entrevista ao semanário Expresso, em Outubro de 1996. O primeiro livro, A Distância (1969), rasurou-o da bibliografia. Doutor em matemática (Toulouse), fez mestrados em Harvard (matemática) e Paris (filosofia). Professor de filosofia na Faculdade de Letras de Lisboa, desde 1975. Em 1976, foi um dos co-autores do Cartucho. Mas só a partir da publicação d'Os Objectos Principais, em 1979, ficou claro que a marca do século XX português ia passar pela sua poesia. Joaquim Manuel Magalhães, um dos companheiros do Cartucho e talvez o primeiro a chamar a atenção para o autor, nota que a novidade «não reside tanto na técnica de que nos torna participantes, mas na qualidade de réquiem urbano que nos faz ouvir, na mágoa dos corpos perdidos que nos faz partilhar, no desalento com que nos faz contemplar os objectos de um erotismo fatigado e infeliz. Por outro lado, Américo António Lindeza Diogo, que tem sistematizado o estudo da obra de Alexandre, dirá que «Os Objectos surgem como um juízo que executa e torna muitas coisas caducas. E que essa «estranha paisagem de artificialíssimos objectos afectados a signos, sinais e representações, nos coloca «perante uma espécie de ficção cyberpunk [que] pode ler-se como metáfora, alegoria e paródia do derramar da arte na vida. Noutro registo, Óscar Lopes fala de uma «teologia negativa do dizer poético, sublinhando que, «como em Pessoa, mas a outro nível, algo se detecta sob tão fundo pudor de referência. António Franco Alexandre foi director da revista Correspondência Literária, de que se publicou em 1984 um número único. Tem colaboração episódica em algumas revistas, tais como Colóquio-Letras, Novembro, Nova, Via Latina, A Phala e A Terceira Margem (Brasil). Representado em diversas antologias de poesia. - Centro de Documentação de Autores Portugueses 09/2002
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Etiquetas: Literatura
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