Pe. Manuel Bernardes, C.O. 1644-1710, Nova Floresta, ou sylva 1709
Pe. Manuel Bernardes, C.O. 1644-1710, Nova Floresta, ou sylva 1709
Preço: 70 €
Pe. Manuel Bernardes, C.O. 1644-1710, Nova Floresta, ou sylva 1709
N 14329 - Padre Manuel Bernardes, C.O. 1644-1710, Nova Floresta, ou sylva de varios apophthegmas, e ditos sentenciosos espirituaes, e moraes, com reflexoens, em que o util da doutrina se acompanha com o vario da erudiçaõ, assim Divina, como humana: offerecida, e dedicada à Soberana Mãy da Divina Graça Maria Santissima Senhora Nossa / pelo Padre Manoel Bernardes da Congregaçaõ do Oratorio de Lisboa. Terceyro tomo. 1 Edição Lisboa : na Officina de Valentim da Costa Deslandes, Impressor de Sua Magestade, 1709. 538 Pgs. 15x21cm. Encadernação em inteira de pele da época. Pequeno defeito no canto inferior direito das primeiras 65 páginas, fora do texto.
O que explica logo o conteúdo do livro é uma série de apólogos morais, cada um deles constituído de duas partes: na primeira, o escritor narra um "caso", uma história de fundo moral ou exemplar, e na segunda, comenta-a extraindo-lhe a mensagem edificante
Percebe-se que em sua época o problema da impunidade com relação a criminosos homicidas e estupradores é semelhante ao que se apresenta hoje no Brasil, conforme o trecho abaixo:
De Margarida, duquesa de Mântua. Sendo governadora deste reino perdoou uma morte, e o facínora cometeu depois outra, pela qual sendo outra vez preso, e sentenciado, e tornando a enviar intercessores para o perdão, respondeu a duquesa: Da primeira morte dará ele conta a Deus, da segunda eu. E mandou fazer justiça.
Conclusão: Muita indulgência, em lugar de arrancar os pecados, os semeia. Senhor da vida do criminoso é o Príncipe Soberano, para lhe perdoar a morte, porém não é Senhor das vidas, e honras dos inocentes para expô-las a perigo. E quem não vê que a mão que abrir a jaula de uma fera será culpada nas rapinas e sanguinolências que suas garras obrarem?[4]
Outra passagem sobre a mesma temática é o seguinte:
De Zeno, Principe dos Filósofos Estoicos.
O que explica logo o conteúdo do livro é uma série de apólogos morais, cada um deles constituído de duas partes: na primeira, o escritor narra um "caso", uma história de fundo moral ou exemplar, e na segunda, comenta-a extraindo-lhe a mensagem edificante
Percebe-se que em sua época o problema da impunidade com relação a criminosos homicidas e estupradores é semelhante ao que se apresenta hoje no Brasil, conforme o trecho abaixo:
De Margarida, duquesa de Mântua. Sendo governadora deste reino perdoou uma morte, e o facínora cometeu depois outra, pela qual sendo outra vez preso, e sentenciado, e tornando a enviar intercessores para o perdão, respondeu a duquesa: Da primeira morte dará ele conta a Deus, da segunda eu. E mandou fazer justiça.
Conclusão: Muita indulgência, em lugar de arrancar os pecados, os semeia. Senhor da vida do criminoso é o Príncipe Soberano, para lhe perdoar a morte, porém não é Senhor das vidas, e honras dos inocentes para expô-las a perigo. E quem não vê que a mão que abrir a jaula de uma fera será culpada nas rapinas e sanguinolências que suas garras obrarem?[4]
Outra passagem sobre a mesma temática é o seguinte:
De Zeno, Principe dos Filósofos Estoicos.
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