Passaporte para a Sibéria, de Marcel Giuglaris.

Passaporte para a Sibéria, de Marcel Giuglaris.

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Livro
-Passaporte para a Sibéria, de Marcel Giuglaris.
Edição Aster.
Capa de Raúl Sarroeira
Colecção Memórias e Documentos.
Tem 165 páginas.
Sinopse
O Gulag, concebidos como campos de trabalho e de reeducação ideológica, as cerca de 476 ilhas que formaram o arquipélago Gulag são frequentemente comparadas aos campos de concentração nazis.
Três homens correm na neve, em fuga. Dois deles conceberam o plano, desafiando um terceiro a acompanhá-los. Era o cozinheiro do campo, gordo e anafado, que iria servir-lhes de sustento na jornada. Prática comum nas evasões do Gulag: convidava-se a escapar um homem bem nutrido para depois ser morto e devorado pelos seus companheiros de fuga. Na gíria dos campos chamavam-lhes a carne ou fornecimento com pernas, falando-se também em sangrar a vaca. Os novatos, mais crédulos e inocentes, aceitavam participar em tentativas de evasão sem saber que iriam ser mortos para lhes comerem as vísceras; geralmente o sangue, os rins e o fígado, mas também os pulmões e os seios, que eram ingeridos em cru, uma vez que os fugitivos não acendiam fogos com medo de serem detectados. Como previsto, os dois homens mataram o cozinheiro e comeram-no. O caminho era mais longo do que pensavam. Então regressou a fome imensa, anoiteceu. Ambos sabiam que o primeiro que adormecesse seria morto pelo companheiro. Por isso, como na lenda de Xerazade, fingiram que não estavam cansados e passaram a noite a contar histórias fabulosas um ao outro, observando-se mutuamente. De madrugada, um deles não resistiu ao sono. O seu parceiro de fuga, amigo de muitos anos, cortou-lhe a garganta. Seria capturado dois dias mais tarde, com peças de carne fresca ainda no saco.
https://www.publico.pt/2017/10/15/culturaipsilon/ensaio/gulag-1788185

Sobre o autor:
Jornalista do L'Opinion économique et financière, mudou-se para o Japão em outubro de 1951. Permaneceu na Ásia por mais de trinta anos, colaborando com vários jornais como Paris-Presse, France-Soir, Le Figaro e Le Point. Correspondente de guerra, ele escapou de um ataque durante o conflito no Vietname durante uma reunião.
Delegado da Unifrance Filmes, fundou o Festival de Cinema Francês em Tóquio em 1959, que muito contribuiria para o desenvolvimento da presença do cinema francês no Japão.

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Carlos Lopes

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