Os Pobres. Raúl Brandão. 2 Edição Liv. Aillaud
Os Pobres. Raúl Brandão. 2 Edição Liv. Aillaud
Preço: 40 €
Os Pobres. Raúl Brandão. 2 Edição Liv. Aillaud
N 10180 Os Pobres. Raúl Brandão. 2 Edição Liv. Aillaud e Bertrand 1925. 327pgs. Carta prefácio de Guerra Junqueiro. Encadernado. Conserva as capas de Brochura. Em muito bom estado de conservação. Edição muito rara no mercado. A única encontrado no mercado (tiragem especial numerada ma livraria Alfarrabista), por 140EUR.
é considerada um ponto de viragem no trabalho do escritor que se consagrou por ser o primeiro autor português a enveredar pelo expressionismo literário, a corrente literária que dá primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade.
Na altura em que escreveu Os Pobres Raul Brandão, farto da vida citadina lisboeta, decidira-se recolher na sua propriedade que adquirira em 1903, em Nespereira, nas proximidades de Guimarães, chamada Casa do Alto. Nesta habitação, não se dedicou apenas à escrita, mas também à administração da sua propriedade. O contacto direto com o mundo rural despertou no escritor e no homem sentimentos de comiseração e de pesar relativamente às agruras que marcavam a condição das comunidades agrícolas. Assim se explica como o porquê desta obra refletir o problema de consciência perante os homens oprimidos, um tema que passou a ser incluído nas suas obras posteriores. Vinte e sete anos mais tarde Raul Brandão escrevia sobre esse propósito nas suas Memórias:
Estas pobres criaturas que vivem no mesmo prédio em que eu habito, ladrões, filósofos, coveiros, mulheres perdidas, são esmagadas para que alguma coisa se crie. Geram o mistério e o mar bravo da dor. Sob a nossa vista indiferente a cada passo se cumpre um milagre: sol, água a nascer, pinheiros bravios e vivos! Escutai As coisas choram. Nesta noite de frio inverno ventania o que as coisas dirão! o vento despedaça-as e é sempre triste ouvir cair tantas lágrimas.
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é considerada um ponto de viragem no trabalho do escritor que se consagrou por ser o primeiro autor português a enveredar pelo expressionismo literário, a corrente literária que dá primazia à expressão de sentimentos em relação à simples descrição objetiva da realidade.
Na altura em que escreveu Os Pobres Raul Brandão, farto da vida citadina lisboeta, decidira-se recolher na sua propriedade que adquirira em 1903, em Nespereira, nas proximidades de Guimarães, chamada Casa do Alto. Nesta habitação, não se dedicou apenas à escrita, mas também à administração da sua propriedade. O contacto direto com o mundo rural despertou no escritor e no homem sentimentos de comiseração e de pesar relativamente às agruras que marcavam a condição das comunidades agrícolas. Assim se explica como o porquê desta obra refletir o problema de consciência perante os homens oprimidos, um tema que passou a ser incluído nas suas obras posteriores. Vinte e sete anos mais tarde Raul Brandão escrevia sobre esse propósito nas suas Memórias:
Estas pobres criaturas que vivem no mesmo prédio em que eu habito, ladrões, filósofos, coveiros, mulheres perdidas, são esmagadas para que alguma coisa se crie. Geram o mistério e o mar bravo da dor. Sob a nossa vista indiferente a cada passo se cumpre um milagre: sol, água a nascer, pinheiros bravios e vivos! Escutai As coisas choram. Nesta noite de frio inverno ventania o que as coisas dirão! o vento despedaça-as e é sempre triste ouvir cair tantas lágrimas.
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