Onde está a Felicidade? de Cammilo C Branco 1905
Onde está a Felicidade? de Cammilo C Branco 1905
Preço: 12 €
Onde está a Felicidade? de Cammilo C Branco 1905
N 10061 Onde está a Felicidade?. Romances de Cammilo Castello Branco. 295 pgs. 6 Edição 1905. Parceria António Maria Pereira. Encadernado. 18x12cm.
O livro é um retrato fiel da sociedade da época, caracterizada pela importância do dinheiro e do estatuto como forma de promoção social. Trata-se de um romance onde impera a crítica à sociedade, representada pelas figuras de Guilherme do Amaral, que simboliza a riqueza, e de Augusta, que personifica a população de poucos recursos.
A ação da narrativa Onde está a felicidade? passa-se numa área mais restrita, o Porto, e num tempo que é coevo do autor, 1845. A novela reflete as diferenças entre a classe produtora que vive em precárias condições na Rua dos Arménios, e a classe consumidora, que gasta fora de casa, que viaja, que reside grandes temporadas em hotéis, frequenta bailes, cafés e teatros. A narrativa resume-se à busca da felicidade por parte de Guilherme do Amaral e Augusta. Apaixonam-se e tornam-se amantes, mas Guilherme abandona a jovem, seduzido pela beleza de uma prima sua. Apesar de grávida, Augusta é aceita por Francisco, que decide viver com a mulher que ama. O bebé morre com pouco tempo de vida e é ao enterrá-lo debaixo do soalho que Francisco descobre uma fortuna escondida por outra personagem. O casal casa-se e alcança a baronia de Amares. É ao regressar de uma viagem que Guilherme sabe da novidade, contada por uma personagem inominada, jornalista de profissão. O jornalista pergunta, em conclusão: Em suma, queres saber "onde está a felicidade?" / -Se quero!!/ - Está debaixo de uma tábua, onde se encontram cento e cinquenta contos de réis.
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O livro é um retrato fiel da sociedade da época, caracterizada pela importância do dinheiro e do estatuto como forma de promoção social. Trata-se de um romance onde impera a crítica à sociedade, representada pelas figuras de Guilherme do Amaral, que simboliza a riqueza, e de Augusta, que personifica a população de poucos recursos.
A ação da narrativa Onde está a felicidade? passa-se numa área mais restrita, o Porto, e num tempo que é coevo do autor, 1845. A novela reflete as diferenças entre a classe produtora que vive em precárias condições na Rua dos Arménios, e a classe consumidora, que gasta fora de casa, que viaja, que reside grandes temporadas em hotéis, frequenta bailes, cafés e teatros. A narrativa resume-se à busca da felicidade por parte de Guilherme do Amaral e Augusta. Apaixonam-se e tornam-se amantes, mas Guilherme abandona a jovem, seduzido pela beleza de uma prima sua. Apesar de grávida, Augusta é aceita por Francisco, que decide viver com a mulher que ama. O bebé morre com pouco tempo de vida e é ao enterrá-lo debaixo do soalho que Francisco descobre uma fortuna escondida por outra personagem. O casal casa-se e alcança a baronia de Amares. É ao regressar de uma viagem que Guilherme sabe da novidade, contada por uma personagem inominada, jornalista de profissão. O jornalista pergunta, em conclusão: Em suma, queres saber "onde está a felicidade?" / -Se quero!!/ - Está debaixo de uma tábua, onde se encontram cento e cinquenta contos de réis.
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