O último Marquez de Niza, de Eduardo de Noronha.
O último Marquez de Niza, de Eduardo de Noronha.
Preço: 40 €
O último Marquez de Niza, de Eduardo de Noronha.
LIVRO:
-O último Marquez de Niza, de Eduardo de Noronha.
Edição Magalhães & Moniz, Limitada.
1 edição, s/d.
Tem 583 páginas, encadernação feita na Frederico D`Almeida.
Sinopse
Retirado do frontispicio:
A sociedade aristocratica, política, artistica, democratica e esturdida de hontem.
Ilustrado com 25 retratos e photogravuras em XXIV capítulos.
*EXEMPLAR EM BOM ESTADO, tem uma assinatura de posse.
Sobre o biografado:
O 9 e último marquês de Nisa nasceu em Janeiro de 1817, fruto de uma longa linhagem de diplomatas e políticos de gabarito. Impecável de trato e elegância, fazia jus à sua ilustre família, cultivando a educação e o saber estar, mas era muito diferente dos seus antepassados.
Parte da sua existência foi dedicada a engendrar e executar atos de puro divertimento, tão inesperados quanto dispendiosos e aparatosos, o que chocava a pacata sociedade lisboeta e aturdia os amigos, entre os quais se contavam Bulhão Pato e Alexandre Herculano.
Ficaram lendárias as festas faraónicas à semelhança do Conde do Farrobo, de que era próximo que promovia amiúde, sempre com detalhes picantes. Como aquela, em honra da passagem por Lisboa do compositor Franz Liszt e na qual belas mulheres participaram com os vestidos levantados, presos no pescoço, durante semanas foram o maior prato da má-língua da Capital.
Criou, com um seleto grupo de estúrdios como ele, a famosa Sociedade do Delírio, que servia para tudo, desde que os planos envolvessem belas mulheres, bom vinho e banquete a condizer. Não importava se tal conjugação de elementos se dava nas tabernas e retiros mais sórdidos, ou nos exclusivos salões.
A paixão que nutria pelo sexo feminino só podia ser comparável à que o ligava ao jogo, chegava a sair do tabelião, onde vendera uma das suas muitas propriedades, diretamente para a mesa da sorte e, frequentemente, do azar, perdendo numa noite enormes fortunas. A fama o precedia.
Extravagante, perdulário incorrigível, contudo era extraordinariamente inteligente. Era ainda um visionário fez parte da comissão responsável por nova legislação sobre o comércio de cereais, que resultou em progressos agrários importantes, na metrópole e nas colónias.
Conseguiu a concessão de todas as ostreiras da costa portuguesa, pois pretendia apostar na sua exploração, e quis instalar em Portugal uma companhia semelhante à que gere o Casino de Monte Carlo, no Mónaco.
Como membro na Câmara dos pares defendeu o fim das touradas, que adorava; apresentou projetos de lei para abolição dos morgados, que perpetuavam a terra nas mãos de um punhado de famílias, como a sua, e preconizou o fim da hereditariedade do pariato, que precisamente lhe dava o privilégio de ter assento na Câmara dos Pares.
Esgrimista de renome, envolvia-se em desafios e duelos que vencia sem dificuldade, até ao dia em que enfrentou um bailarino profissional, um marido ultrajado, que lhe inutilizou um dos olhos.
Em 1873, já na ruína, o último Marquês de Nisa, o maior taful do seu tempo, foi vencido pela tuberculose da qual ainda tentou fugir, rumando aos Pirenéus, em busca de melhores ares que lhe garantissem a cura.
Extratos Retirados do Blog "O Sal da História".
-O último Marquez de Niza, de Eduardo de Noronha.
Edição Magalhães & Moniz, Limitada.
1 edição, s/d.
Tem 583 páginas, encadernação feita na Frederico D`Almeida.
Sinopse
Retirado do frontispicio:
A sociedade aristocratica, política, artistica, democratica e esturdida de hontem.
Ilustrado com 25 retratos e photogravuras em XXIV capítulos.
*EXEMPLAR EM BOM ESTADO, tem uma assinatura de posse.
Sobre o biografado:
O 9 e último marquês de Nisa nasceu em Janeiro de 1817, fruto de uma longa linhagem de diplomatas e políticos de gabarito. Impecável de trato e elegância, fazia jus à sua ilustre família, cultivando a educação e o saber estar, mas era muito diferente dos seus antepassados.
Parte da sua existência foi dedicada a engendrar e executar atos de puro divertimento, tão inesperados quanto dispendiosos e aparatosos, o que chocava a pacata sociedade lisboeta e aturdia os amigos, entre os quais se contavam Bulhão Pato e Alexandre Herculano.
Ficaram lendárias as festas faraónicas à semelhança do Conde do Farrobo, de que era próximo que promovia amiúde, sempre com detalhes picantes. Como aquela, em honra da passagem por Lisboa do compositor Franz Liszt e na qual belas mulheres participaram com os vestidos levantados, presos no pescoço, durante semanas foram o maior prato da má-língua da Capital.
Criou, com um seleto grupo de estúrdios como ele, a famosa Sociedade do Delírio, que servia para tudo, desde que os planos envolvessem belas mulheres, bom vinho e banquete a condizer. Não importava se tal conjugação de elementos se dava nas tabernas e retiros mais sórdidos, ou nos exclusivos salões.
A paixão que nutria pelo sexo feminino só podia ser comparável à que o ligava ao jogo, chegava a sair do tabelião, onde vendera uma das suas muitas propriedades, diretamente para a mesa da sorte e, frequentemente, do azar, perdendo numa noite enormes fortunas. A fama o precedia.
Extravagante, perdulário incorrigível, contudo era extraordinariamente inteligente. Era ainda um visionário fez parte da comissão responsável por nova legislação sobre o comércio de cereais, que resultou em progressos agrários importantes, na metrópole e nas colónias.
Conseguiu a concessão de todas as ostreiras da costa portuguesa, pois pretendia apostar na sua exploração, e quis instalar em Portugal uma companhia semelhante à que gere o Casino de Monte Carlo, no Mónaco.
Como membro na Câmara dos pares defendeu o fim das touradas, que adorava; apresentou projetos de lei para abolição dos morgados, que perpetuavam a terra nas mãos de um punhado de famílias, como a sua, e preconizou o fim da hereditariedade do pariato, que precisamente lhe dava o privilégio de ter assento na Câmara dos Pares.
Esgrimista de renome, envolvia-se em desafios e duelos que vencia sem dificuldade, até ao dia em que enfrentou um bailarino profissional, um marido ultrajado, que lhe inutilizou um dos olhos.
Em 1873, já na ruína, o último Marquês de Nisa, o maior taful do seu tempo, foi vencido pela tuberculose da qual ainda tentou fugir, rumando aos Pirenéus, em busca de melhores ares que lhe garantissem a cura.
Extratos Retirados do Blog "O Sal da História".
Etiquetas: Livros escolares Literatura Outros géneros
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Carlos Lopes
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