O Mistério da Casa de Sintra. Eça de Queiroz
O Mistério da Casa de Sintra. Eça de Queiroz
Preço: 12 €
O Mistério da Casa de Sintra. Eça de Queiroz
N 8167 - O Mistério da Casa de Sintra. Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão. 1963. Lello & Irmãos, Porto. Capa dura. Alguns sinais do tempo. 277 Páginas.
Mistério da Estrada de Sintra é um livro de características únicas na Literatura Portuguesa: é a primeira narrativa de cunho policial da literatura nacional. É também a primeira incursão na ficção literária de Eça, de sua fase pseudo-romântica (aliás, autor da maior parte dos capítulos). É o primeiro livro de dois dos maiores vultos da literatura portuguesa da segunda metade do séc. XIX, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Nele surge, e também pela primeira vez, o célebre Fradique Mendes, "alter ego" de Eça e que, mais tarde, terá produção literária própria. A obra primeiramente foi publicada sobre a forma de cartas anônimas, no Diário de Notícias, entre 24 de Julho e 27 de Setembro de 1870. Em 1884 é editado em livro. O livro é o resultante de uma brincadeira provocatória que ironiza, a partir dos exageros inverossímeis dos amores de Rytmel, Luisa e Carmen. Caricaturalmente de tipo folhetinesco e romântico, pretendia agitar a ociosidade e a apatia da sociedade lisboeta e a desautorização da atonia sentimental, mental e estética do público português, favorecida pelo elevado consumo de ficção melodramática e rocambolesca. Brincando com os leitores, Eça e Ramalho enviam uma carta para o "Diário de Notícias", supostamente de um leitor que afirmava conhecer A.M.C. e declarando reconhecer incongruências no que vinha sendo publicado. Com esta carta, o público fica ainda mais confundido mas também mais convencido da veracidade da história.
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Mistério da Estrada de Sintra é um livro de características únicas na Literatura Portuguesa: é a primeira narrativa de cunho policial da literatura nacional. É também a primeira incursão na ficção literária de Eça, de sua fase pseudo-romântica (aliás, autor da maior parte dos capítulos). É o primeiro livro de dois dos maiores vultos da literatura portuguesa da segunda metade do séc. XIX, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Nele surge, e também pela primeira vez, o célebre Fradique Mendes, "alter ego" de Eça e que, mais tarde, terá produção literária própria. A obra primeiramente foi publicada sobre a forma de cartas anônimas, no Diário de Notícias, entre 24 de Julho e 27 de Setembro de 1870. Em 1884 é editado em livro. O livro é o resultante de uma brincadeira provocatória que ironiza, a partir dos exageros inverossímeis dos amores de Rytmel, Luisa e Carmen. Caricaturalmente de tipo folhetinesco e romântico, pretendia agitar a ociosidade e a apatia da sociedade lisboeta e a desautorização da atonia sentimental, mental e estética do público português, favorecida pelo elevado consumo de ficção melodramática e rocambolesca. Brincando com os leitores, Eça e Ramalho enviam uma carta para o "Diário de Notícias", supostamente de um leitor que afirmava conhecer A.M.C. e declarando reconhecer incongruências no que vinha sendo publicado. Com esta carta, o público fica ainda mais confundido mas também mais convencido da veracidade da história.
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