Vadim Bakatine, o seu último presidente, resume do seguinte modo os consideráveis poderes atribuídos ao KGB: Sistema omnipresente ele dedicava-se simultaneamente à espionagem, à contra-espionagem, à cifra; encarregava-se também de proteger e assegurar a informação e o serviço doméstico dos órgãos superiores do poder do Estado, de detectar as infracções contra o crime organizado, de organizar tipos especiais de transmissões, de garantir a protecção dos segredos do Estado, de vigiar as fronteiras, de assegurar o funcionamento dos centros de direcção do país das Forças Armadas, dispondo para o efeito das suas próprias tropas. Se a tudo isso acrescentarmos uma poderosa e desenvolvida estrutura, que vai desde a medicina até à construção imobiliária, um quase monopólio sobre a produção, a utilização de sofisticados meios técnicos e uma rede de secções especiais no seio do exército, difícil se torna duvidar do verdadeiro poderio do KGB.
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