No Centenário do Imemorial BOCAGE. Livraria Económica J. Andrade & Lino Souza
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Preço: 24 €
No Centenário do Imemorial BOCAGE. Livraria Económica J. Andrade & Lino Souza
N 14348 No Centenário do Imemorial BOCAGE. Biographia Sonetos Anedotas Glosas Epigrammas e Fábulas Atribuídas ao Poeta. Livraria Económica J. Andrade & Lino Souza. 56 Pgs. 13x19,5cm.
Bocage foi o maior poeta português do século XVIII, que se irmana com Camões no destino do estro e nas desventuras de uma existência repartida entre Portugal e a Índia. Manuel Maria l Hedois de Barbosa du Bocage de seu nome completo era filho de um advogado e de uma senhora francesa de ascendência normanda. Orfão de mãe desde os dez anos, assentou praça em Setúbal em 1781, tendo-se alistado dois anos depois na recém-fundada Academia dos Guardas-Marinhas, em Lisboa. Conheceu então a boémia lisboeta, os botequins, o Nicola, onde o seu génio poético se afirmou no improviso e lhe ganhou aplausos. Subitamente, ao fim de dez meses de frequência do curso, Bocage abandonou os estudos, sendo dado como desertor em 6 de Junho de 1784. Nomeado guarda-marinha, partiu para a Índia a 4 de Abril de 1786, fazendo escala no Rio de Janeiro, tendo chegado a Goa a 20 de Outubro.
A sua estada na Índia foi por ele comparada ao exílio de Ovídio entre os Getas os bárbaros indianos que o rodeavam. Promovido ao posto de tenente, foi destacado em Damão, mas só aí permaneceu dois dias, 7 a 8 de Abril de 1789, refugiando-se em Macau de onde viajou para Lisboa, em 1790.
No seu regresso, Bocage aderiu à Nova Arcádia, onde assumiu o pseudónimo literário de Elmano Sadino. Em 10 de Agosto de 1797 foi preso por ordem do intendente Pina Manique, acusado de ser autor de papéis ímpios e sediciosos. A peça principal do auto de acusação era o poema Pavorosa Ilusão da Eternidade. A 7 de Novembro do mesmo ano foi transferido para os cárceres da Inquisição, daí seguindo, a 22 de Março de 1798, para o Hospício de Nossa Senhora das Necessidades, dirigida pelos padres do Oratório.
Bocage foi o maior poeta português do século XVIII, que se irmana com Camões no destino do estro e nas desventuras de uma existência repartida entre Portugal e a Índia. Manuel Maria l Hedois de Barbosa du Bocage de seu nome completo era filho de um advogado e de uma senhora francesa de ascendência normanda. Orfão de mãe desde os dez anos, assentou praça em Setúbal em 1781, tendo-se alistado dois anos depois na recém-fundada Academia dos Guardas-Marinhas, em Lisboa. Conheceu então a boémia lisboeta, os botequins, o Nicola, onde o seu génio poético se afirmou no improviso e lhe ganhou aplausos. Subitamente, ao fim de dez meses de frequência do curso, Bocage abandonou os estudos, sendo dado como desertor em 6 de Junho de 1784. Nomeado guarda-marinha, partiu para a Índia a 4 de Abril de 1786, fazendo escala no Rio de Janeiro, tendo chegado a Goa a 20 de Outubro.
A sua estada na Índia foi por ele comparada ao exílio de Ovídio entre os Getas os bárbaros indianos que o rodeavam. Promovido ao posto de tenente, foi destacado em Damão, mas só aí permaneceu dois dias, 7 a 8 de Abril de 1789, refugiando-se em Macau de onde viajou para Lisboa, em 1790.
No seu regresso, Bocage aderiu à Nova Arcádia, onde assumiu o pseudónimo literário de Elmano Sadino. Em 10 de Agosto de 1797 foi preso por ordem do intendente Pina Manique, acusado de ser autor de papéis ímpios e sediciosos. A peça principal do auto de acusação era o poema Pavorosa Ilusão da Eternidade. A 7 de Novembro do mesmo ano foi transferido para os cárceres da Inquisição, daí seguindo, a 22 de Março de 1798, para o Hospício de Nossa Senhora das Necessidades, dirigida pelos padres do Oratório.
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Amandio Marecos
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