Nietzsche. Filósofo da cultura. Filosofia e Religião. Frederick Copleston.
Nietzsche. Filósofo da cultura. Filosofia e Religião. Frederick Copleston.
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Nietzsche. Filósofo da cultura. Filosofia e Religião. Frederick Copleston.
N 11808 Nietzsche. Filósofo da cultura. Filosofia e Religião. Frederick Copleston. 1 Edição Livraria Tavares Martins Porto 1953. 296 Pgs. 21x15cm. Ass. Posse.
Um dos filósofos mais emblemáticos dos finais do século XIX, nasceu em 1844, em Röcken, e morreu em 1900, atacado pela demência, em Weimar. As suas reflexões caracterizam-se por uma violenta crítica aos valores da cultura ocidental
.
Com efeito, para Nietzsche, a decadência do Ocidente começou quando o discurso filosófico, depois de Sócrates, veio afastar a síntese que se realizara na tragédia grega, substituindo a harmonia apolíneo/dionisíaco (representando a ambivalência da essência humana, dividida entre a desmesura passional e a medida racional) por um discurso das aparências, enganador e ilusório, que transforma a realidade autêntica em metáforas ocas.
Esse processo de desvitalização encontrará o apogeu com a afirmação da moral judaico-cristã, «moral de escravos, reflexo de uma maquinação hipócrita de indivíduos débeis, ignóbeis e vis numa tentativa de enfraquecer e dominar pela astúcia os valorosos
.
A crítica nietzschiana acaba mesmo por abranger os fundamentos da razão, considerando que o erro e o devaneio estão na base dos processos cognitivos e que a fé na ciência, como qualquer fé em verdades absolutas, não passa de uma quimera
.
Não se limitando, porém, à denúncia de um estado de espírito dominado pela submissão a valores ancestrais, impotentes para criar algo de novo e propagando a obediência e a servidão como princípios supremos, ao proclamar a «morte de Deus e a abolição de qualquer tutela, Nietzsche passa ao anúncio de uma nova era centrada na exaltação da vontade de poder, apanágio do homem verdadeiramente livre, o super-homem, que não conhece outros ditames além dos que ele próprio fixa. No entanto, o super-homem não é unicamente dominado pelo egoísmo, cabendo-lhe dirigir a «massa, anónima e ignorante, para um estádio superior em que os valores vitais, a alegria
Um dos filósofos mais emblemáticos dos finais do século XIX, nasceu em 1844, em Röcken, e morreu em 1900, atacado pela demência, em Weimar. As suas reflexões caracterizam-se por uma violenta crítica aos valores da cultura ocidental
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Com efeito, para Nietzsche, a decadência do Ocidente começou quando o discurso filosófico, depois de Sócrates, veio afastar a síntese que se realizara na tragédia grega, substituindo a harmonia apolíneo/dionisíaco (representando a ambivalência da essência humana, dividida entre a desmesura passional e a medida racional) por um discurso das aparências, enganador e ilusório, que transforma a realidade autêntica em metáforas ocas.
Esse processo de desvitalização encontrará o apogeu com a afirmação da moral judaico-cristã, «moral de escravos, reflexo de uma maquinação hipócrita de indivíduos débeis, ignóbeis e vis numa tentativa de enfraquecer e dominar pela astúcia os valorosos
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A crítica nietzschiana acaba mesmo por abranger os fundamentos da razão, considerando que o erro e o devaneio estão na base dos processos cognitivos e que a fé na ciência, como qualquer fé em verdades absolutas, não passa de uma quimera
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Não se limitando, porém, à denúncia de um estado de espírito dominado pela submissão a valores ancestrais, impotentes para criar algo de novo e propagando a obediência e a servidão como princípios supremos, ao proclamar a «morte de Deus e a abolição de qualquer tutela, Nietzsche passa ao anúncio de uma nova era centrada na exaltação da vontade de poder, apanágio do homem verdadeiramente livre, o super-homem, que não conhece outros ditames além dos que ele próprio fixa. No entanto, o super-homem não é unicamente dominado pelo egoísmo, cabendo-lhe dirigir a «massa, anónima e ignorante, para um estádio superior em que os valores vitais, a alegria
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