N 12489 A Rua Escura, Tradição Portuense por Ant
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Preço: 48 €
N 12489 A Rua Escura, Tradição Portuense por Ant
N 12489 A Rua Escura, Tradição Portuense por António Coelho Lousada. 257 Páginas. 2 Edição Porto em Casa de Cruz Coutinho 1857. 13x20cm. Encadernado. Em excelente estadado de conservação, como novo, apesar dos seus 164 anos. Obra raríssima no mercado.
"Este romance, publicado inicialmente em 1854, passa-se no Porto, entre 1628 e 1629, e retrata um episódio da história da resistência portuguesa, durante a governação espanhola, ao evocar o levantamento das maçarocas, manifestação contra um tributo imposto pelo governo castelhano, naquela que foi considerada uma das primeiras revoltas populares anti-filipina. Como protagonistas deste conflito latente desde as primeiras páginas, encontramos, por Castela, dois fidalgos hospedados no Porto, tio e sobrinho, D. Francisco e D. Filipe de Lucena; e, por Portugal, como agitadores da revolta, o Sr. Bartolomeu, chefe da corporação dos taberneiros e estalajadeiros, e mestre Barradas, que transformara a sua barbearia um verdadeiro órgão da oposição. Para primeiro plano passa, porém, uma complexa e dramática intriga amorosa, que tem como heroína uma bela órfã, Maria Aldoar, requestada por três pretendentes: o velho e cúpido pasteleiro Sr. Bartolomeu; o secretário do rei de Castela, D. Filipe de Lucena, cujo retrato tem como arquétipo o D. Juan; e um pobre escultor, Febo, figura melancólica e sofredora. Em segundo plano, esboça-se uma outra intriga amorosa, esta bem mais trágica e incestuosa, a da relação de D. Filipe de Lucena com Beatriz, filha da feiticeira Dina, uma velha judia, que, ao vingar a filha desonrada, descobre que fora responsável pela morte do seu próprio filho. No desenlace, o amor de Maria Aldoar e Febo é premiado; o Sr. Bartolomeu é enforcado pela morte de D. Filipe; Beatriz enlouquece.
Obedecendo aos cânones do romance histórico, o romance dá provas da investigação desenvolvida pelo autor para conseguir evocar a vida quotidiana e social da cidade, nas primeiras décadas de Seiscentos.
"Este romance, publicado inicialmente em 1854, passa-se no Porto, entre 1628 e 1629, e retrata um episódio da história da resistência portuguesa, durante a governação espanhola, ao evocar o levantamento das maçarocas, manifestação contra um tributo imposto pelo governo castelhano, naquela que foi considerada uma das primeiras revoltas populares anti-filipina. Como protagonistas deste conflito latente desde as primeiras páginas, encontramos, por Castela, dois fidalgos hospedados no Porto, tio e sobrinho, D. Francisco e D. Filipe de Lucena; e, por Portugal, como agitadores da revolta, o Sr. Bartolomeu, chefe da corporação dos taberneiros e estalajadeiros, e mestre Barradas, que transformara a sua barbearia um verdadeiro órgão da oposição. Para primeiro plano passa, porém, uma complexa e dramática intriga amorosa, que tem como heroína uma bela órfã, Maria Aldoar, requestada por três pretendentes: o velho e cúpido pasteleiro Sr. Bartolomeu; o secretário do rei de Castela, D. Filipe de Lucena, cujo retrato tem como arquétipo o D. Juan; e um pobre escultor, Febo, figura melancólica e sofredora. Em segundo plano, esboça-se uma outra intriga amorosa, esta bem mais trágica e incestuosa, a da relação de D. Filipe de Lucena com Beatriz, filha da feiticeira Dina, uma velha judia, que, ao vingar a filha desonrada, descobre que fora responsável pela morte do seu próprio filho. No desenlace, o amor de Maria Aldoar e Febo é premiado; o Sr. Bartolomeu é enforcado pela morte de D. Filipe; Beatriz enlouquece.
Obedecendo aos cânones do romance histórico, o romance dá provas da investigação desenvolvida pelo autor para conseguir evocar a vida quotidiana e social da cidade, nas primeiras décadas de Seiscentos.
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