Luís Miguel Rosa - Nova Arte de Conceitos - contos
Luís Miguel Rosa - Nova Arte de Conceitos - contos
Preço: 10 €
Luís Miguel Rosa - Nova Arte de Conceitos - contos
NOVA ARTE DE CONCEITOS / LUÍS MIGUEL ROSA
AUTOR(ES): Rosa, Luís Miguel, 1984-
EDICAO: 1a ed., 1a tir
PUBLICACAO: Lajes do Pico : Companhia das Ilhas, 2017
DESCR. FISICA: 180, [3] p. ; 22 cm
COLECAO: Ficções ; 112
Azulcobalto ; 44
«Estes contos fazem da linguagem uma festa. Diríamos mesmo: uma orgia. O que eles fazem com um deleite escandaloso é babelizar, levar a língua ao estado de Babel. É certo que conseguimos apreender em cada conto o quadro geral da acção e das respectivas personagens. E até temos uma enorme diversidade: desde o conto que se passa na Idade Média, em que a personagem principal é um poeta muçulmano (o que dá lugar a uma multiplicação de referências eruditas à literatura e à cultura árabes da época), até um diálogo delirante, entre um jovem que está à espera do metro e um linguista, em que o jargon suburbano dos adolescentes se torna quase uma peça musical. () No seu exagero extravagante e no seu delírio formalista, estes contos fazem-nos ver, por contraste, o contexto de onde eles emergem. Esse contexto, que é o da ficção portuguesa actual, é dominado por uma literatura narrativa muito bem comportada, por um puritanismo do conteúdo. Neste contos, pelo contrário, o leitor é completamente dissuadido de procurar saber sobre o que escreve o escritor, é convidado a não procurar um mundo por trás da linguagem, já que tudo surge ensombrado pelo artifício totalitário do estilo e pelos efeitos da linguagem. (). -- António Guerreiro, 16 de Março de 2018, Suplemento Y do jornal Público
Sem uso.
ref. i5
AUTOR(ES): Rosa, Luís Miguel, 1984-
EDICAO: 1a ed., 1a tir
PUBLICACAO: Lajes do Pico : Companhia das Ilhas, 2017
DESCR. FISICA: 180, [3] p. ; 22 cm
COLECAO: Ficções ; 112
Azulcobalto ; 44
«Estes contos fazem da linguagem uma festa. Diríamos mesmo: uma orgia. O que eles fazem com um deleite escandaloso é babelizar, levar a língua ao estado de Babel. É certo que conseguimos apreender em cada conto o quadro geral da acção e das respectivas personagens. E até temos uma enorme diversidade: desde o conto que se passa na Idade Média, em que a personagem principal é um poeta muçulmano (o que dá lugar a uma multiplicação de referências eruditas à literatura e à cultura árabes da época), até um diálogo delirante, entre um jovem que está à espera do metro e um linguista, em que o jargon suburbano dos adolescentes se torna quase uma peça musical. () No seu exagero extravagante e no seu delírio formalista, estes contos fazem-nos ver, por contraste, o contexto de onde eles emergem. Esse contexto, que é o da ficção portuguesa actual, é dominado por uma literatura narrativa muito bem comportada, por um puritanismo do conteúdo. Neste contos, pelo contrário, o leitor é completamente dissuadido de procurar saber sobre o que escreve o escritor, é convidado a não procurar um mundo por trás da linguagem, já que tudo surge ensombrado pelo artifício totalitário do estilo e pelos efeitos da linguagem. (). -- António Guerreiro, 16 de Março de 2018, Suplemento Y do jornal Público
Sem uso.
ref. i5
- TipoVenda
- ConcelhoSintra
- FreguesiaMassamá e Monte Abraão
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- Id do anunciante33787382
Etiquetas: Literatura
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