" Foram aqui menos de sessenta opostos a todo um exército. A massa deste esmagou-os. A vida, mas não a coragem, abandonou estes soldados franceses".
Foi no México, em Camerone, a 30 de Abril de 1863. Três mil mexicanos. Sessenta legionários. Um contra cinquenta. A proporção é normal. Tratava-se da Legião.
No decurso de 130 anos, de 1831 a 1961, os combates travados pela Legião respeitaram sempre aquela proporção. De Espanha à Crimeia, de Marrocos a Verdun, de Madagáscar à Indochina, a história da Legião é uma sucessão de "Camerone".
"Sois legionários para morrer, e eu mando-vos para onde se morre", dizia o general Négrier, ao ordenar o assalto de Lang-son.
"Dêem-me 600 legionários para que eu possa morrer satisfatoriamente", pedia Gallieni.

Para o legionário, a morte não é o fim, mas uma eventualidade aceite com fleuma. Preparado e instruído para combater, afirma a sua consciência profissional ao bater-se melhor do que os outros, durante mais tempo do que os outros e esforçar-se por ser sempre superior aos outros.
No passo lento e seguro, certo de si mesmo e do poder das suas armas, continua a marchar. Onde quer que esteja, onde quer que vá, onde quer que se bata, é seguro que será ouvido o seu apelo:
"A mim, Legião!"

Com várias fotografias no interior, representativas das várias épocas e combates da Legião.

Apresenta uma dobra na capa

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