Limite de Idade. Vitorino Nemésio. Colecção. Estúdios Cor.
Limite de Idade. Vitorino Nemésio. Colecção. Estúdios Cor.
Preço: 68 €
Limite de Idade. Vitorino Nemésio. Colecção. Estúdios Cor.
N 19291 Limite de Idade. Vitorino Nemésio. 1 Edição, Colecção Auditorium. Estúdios Cor. 1972. 126 Pgs. 21x19cm. Este livro é acompanhado por um disco que leva ao público a voz do poeta. UM CONJUNTO DE COLEÇÃO. RARO COM DISCO.
Diz-nos a ensaísta Maria Lúcia Lepecki, referindo-se a esta obra-prima de Nemésio:
«[...] em Limite de Idade ocorre o sistemático emprego de uma imagística que, por si só, define o tempo da personagem lírica como integrador do momento cultural (artístico, científico e tecnológico) e civilizacional em que vive o Poeta. Tempo das descobertas científicas que se atropelam umas às outras, tempo da dissecação laboratorial do homem, tempo da Adenina e da Timina que constroem, muitas vezes destroçando, e da força atómica que gera energia mas produz o cogumelo apocalíptico. [...]
No tempo recriado em Limite de Idade, o homem limita-se a ser aquilo que o fazem. Mas é aí que ele se transcende. Abrem-se-lhe perspectivas de especulação, possibilita-se a interrogação até às (por enquanto) últimas consequências. Limitam-se as realizações pessoais, ilimita-se a angústia. Ao lado do desespero, cresce a lucidez de ver, sentir, saber. Nasce a profunda ternura pelo homem perdido nos corredores de um mundo que, à força de conhecido, de experimental-experimentado, se torna, por inerente absurdo, incontrolável, indomável, omnipotente. [...] (In Críticas Sobre Vitorino Nemésio, Livraria Bertrand, Lisboa, Março de 1974)
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Diz-nos a ensaísta Maria Lúcia Lepecki, referindo-se a esta obra-prima de Nemésio:
«[...] em Limite de Idade ocorre o sistemático emprego de uma imagística que, por si só, define o tempo da personagem lírica como integrador do momento cultural (artístico, científico e tecnológico) e civilizacional em que vive o Poeta. Tempo das descobertas científicas que se atropelam umas às outras, tempo da dissecação laboratorial do homem, tempo da Adenina e da Timina que constroem, muitas vezes destroçando, e da força atómica que gera energia mas produz o cogumelo apocalíptico. [...]
No tempo recriado em Limite de Idade, o homem limita-se a ser aquilo que o fazem. Mas é aí que ele se transcende. Abrem-se-lhe perspectivas de especulação, possibilita-se a interrogação até às (por enquanto) últimas consequências. Limitam-se as realizações pessoais, ilimita-se a angústia. Ao lado do desespero, cresce a lucidez de ver, sentir, saber. Nasce a profunda ternura pelo homem perdido nos corredores de um mundo que, à força de conhecido, de experimental-experimentado, se torna, por inerente absurdo, incontrolável, indomável, omnipotente. [...] (In Críticas Sobre Vitorino Nemésio, Livraria Bertrand, Lisboa, Março de 1974)
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