Irene ou o Contrato Social
Irene ou o Contrato Social
Preço: 9 €
Irene ou o Contrato Social
Irene ou o Contrato Social
por Maria Velho da Costa
Grande Prémio de Romance e Novela APE 2000
Já há 12 anos que Maria Velho da Costa não escrevia aquilo que ela própria chama um romance de longo curso. Depois do anterior "Missa in Albis", publicou contos e teatro (o mais recente foi "Madame", a partir de Eça e Machado de Assis, um êxito retumbante de palco, interpretado por Eunice Muñoz e Eva Wilma). Este seu novo romance , "Irene ou o Contrato Social", tem como figura tutelar Irene Lisboa, embora não se trate propriamente de uma biografia romanceada da escritora. Esta Irene é mais velha que a autora de "Uma Mão Cheia de Nada, Outra de Coisa Nenhuma" quando morreu, em 1958, com 65 anos. O romance passa-se no nosso tempo (acaba em 1999) e reflecte o imaginário português, e também europeu, dos últimos 10, 15 anos, de forma polifacetada, perturbante, por vezes revoltada.
Em entrevista ao JL (31/05/00) a escritora afirmava: « É um livro muito centrado em vicissitudes pessoais, mas em que a marca da inserção social está sempre presente. Nesse aspecto é um contrato entre mim, e a sociedade (lisboeta, mas também portuguesa) e a coisa europeia. E mais adiante: « O Orlando (um personagem mulato, mestre na arte dos graffiti) representa o futuro da Europa: ser mestiço. Já cá estão. Já cá estamos: nós próprios somos mestiços culturais, mestiços étnicos, mestiços linguísticos - não falamos só português. A mestiçagem (...) é para mim um dos temas principais deste livro.
por Maria Velho da Costa
Grande Prémio de Romance e Novela APE 2000
Já há 12 anos que Maria Velho da Costa não escrevia aquilo que ela própria chama um romance de longo curso. Depois do anterior "Missa in Albis", publicou contos e teatro (o mais recente foi "Madame", a partir de Eça e Machado de Assis, um êxito retumbante de palco, interpretado por Eunice Muñoz e Eva Wilma). Este seu novo romance , "Irene ou o Contrato Social", tem como figura tutelar Irene Lisboa, embora não se trate propriamente de uma biografia romanceada da escritora. Esta Irene é mais velha que a autora de "Uma Mão Cheia de Nada, Outra de Coisa Nenhuma" quando morreu, em 1958, com 65 anos. O romance passa-se no nosso tempo (acaba em 1999) e reflecte o imaginário português, e também europeu, dos últimos 10, 15 anos, de forma polifacetada, perturbante, por vezes revoltada.
Em entrevista ao JL (31/05/00) a escritora afirmava: « É um livro muito centrado em vicissitudes pessoais, mas em que a marca da inserção social está sempre presente. Nesse aspecto é um contrato entre mim, e a sociedade (lisboeta, mas também portuguesa) e a coisa europeia. E mais adiante: « O Orlando (um personagem mulato, mestre na arte dos graffiti) representa o futuro da Europa: ser mestiço. Já cá estão. Já cá estamos: nós próprios somos mestiços culturais, mestiços étnicos, mestiços linguísticos - não falamos só português. A mestiçagem (...) é para mim um dos temas principais deste livro.
- TipoVenda
- ConcelhoSintra
- FreguesiaAlgueirão-Mem Martins
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Etiquetas: Literatura
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