Infância, de Antunes da Silva.

Infância, de Antunes da Silva.

LIVRO:

-Infância, de Antunes da Silva.
Edição de fomento de publicações, Lda.
Capa de Bernardo Marques.
Colecção Mosaico
Pequena Antologia de Obras Primas.
Direcção Literária de Manuel do Nascimento.
Tem 47 páginas.
SINOPSE
Livro com 3 contos. O primeiro semi biográfico é o que dá título ao livro, é "Infância", seguido "Isáias Pilonas" e por fim "O vagabundo".

*EXEMPLAR EM BOM ESTADO.

ANTUNES DA SILVA (1921 a 1997)
A vida de Armando Antunes da Silva foi essencialmente marcada por três grandes paixões: a escrita, o Alentejo e a luta contra a Ditadura e pela Democracia. Foi um dos mais prestigiados escritores neo-realistas. Lutou pela acção e pela palavra contra a ditadura. Antifascista desde jovem, pertenceu aos quadros directivos do MUD-Juvenil (secção de Évora), o que o levou à prisão pela PIDE e a Caxias. Embora nunca tivesse sido julgado, compareceu várias vezes nos tribunais plenários como testemunha de defesa de vários réus acusados de crimes políticos. Em 1958 participou na campanha presidencial de Arlindo Vicente e, depois da desistência deste, na de Humberto Delgado. Foi candidato da CDE, por Évora, em 1969 e, mais tarde, membro do Conselho Nacional do MDP/CDE.
Depois do 25 de Abril, foi candidato da APU à Assembleia da República pelo distrito de Setúbal e, em 1991, o mandatário distrital do PS em Évora às legislativas, na condição de independente.
Foi membro dos corpos gerentes da Sociedade Portuguesa de Escritores.

Colaborou em diversos jornais e revistas, designadamente Democracia do Sul, Comércio do Porto, Diário de Notícias, Colóquio e Vértice e no Diário de Lisboa, onde publicou uma série de artigos, depois reunidos em volume sob o título Alqueva A Grande Barragem, que lhe mereceu o Prémio de Jornalismo do II Congresso Sobre o Alentejo. Dirigiu, em 1976, o Notícias do Sul, que se publicava em Évora. Sobre a reforma agrária, escreveu uma série de reportagens, sob o título geral Terras Velhas Semeada de Novo. É autor de extensa obra literária, em verso (Senhor Vento reuniu quase toda a sua poesia até 1982) e em prosa, integrada na corrente neorealista e, em grande parte, dedicada à temática alentejana, como, por exemplo, Esta Terra que é Nossa (Lisboa, 1952), O Aprendiz de Ladrão (Lisboa, 1955), Suão (Lisboa, 1960), Terra do nosso Pão (Lisboa, 1964), Alentejo é Sangue: Crónicas e Narrativas (Lisboa, 1966), Uma Pinga de Chuva (Lisboa, 1972), Exilado e Outros Contos (Porto, 1973) e A Fábrica (Lisboa, 1979), bem como um diário: Jornal I e Jornal II, ambos publicados em Lisboa, respectivamente em 1987 e 1990.

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Carlos Lopes

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