N 12436/6 História de Portugal dos Séculos XVII e XVIII por Luiz Augusto Rebello da Silva. Lisboa Imprensa Nacional 1971. Introdução de Jorge Borges de Macedo. Edição fac-similada comemorativa do Centenário da publicação de 1860. Mínimos defeitos nas lombadas consolidados. Tomo I (130) 565 Páginas; Tomo II 661 Páginas; Tomo III 579 páginas; Tomo IV 660 Páginas; Tomo V 614 Páginas; Tomo VI 252 Páginas.
Luiz Augusto Rebello da Silva (Lisboa, 1822-1871) foi um prolífico escritor, professor do Curso Superior de Letras (por recusa de Herculano) e homem público (sócio da Academia Real das Ciências desde 1854). Publicou abundantemente sobre Literatura, e fê-lo de acordo com os padrões da sua época: desde a diferença primacial entre Poesia e Prosa até aos géneros dominantes entre o público seu coetâneo (Romance e Teatro), não hesitou em escrever História literária e política enquanto se ocupava dos acontecimentos do quotidiano (estreias, óbitos), sempre atento às adjacências ainda hoje usuais (Jornalismo e Politica). As suas Obras Completas (41 vols., Empreza de História de Portugal, Lisboa), datadas de1909, incluem também um estudo em três volumes sobre a Arcádia Portuguesa, uma Memória biográfica e literária acerca de Manuel Maria Barbosa du Bocage, bem como vários outros trabalhos em que a literatura é fundamental; em particular, Apreciações Literárias, uma recolha póstuma (em três volumes) feita pelos editores, de textos dispersos pela Imprensa da época, incluindo mesmo (no volume III) um estudo sobre o Infante D. Henrique que, os próprios editores o admitem, aí figura apenas por conveniência de paginação. Entre as apreciações, encontramos o cânone consensual, ou quase, das Letras portuguesas de meados de Oitocentos: Garrett (com quem debateu no Parlamento) e Herculano (com quem conviveu de perto na Biblioteca da Ajuda), Lopes de Mendonça (qua crítico) e já Camilo Castello Branco e Bulhão Pato.

Portes Grátis