Grandes Batalhas da História de Portugal

Grandes Batalhas da História de Portugal

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Livros:
-Grandes Batalhas da História de Portugal.
Academia Portuguesa de História.
Edição Expresso, 2013.
São 7 volumes:
1 A definição das fronteiras (1096-1297), por Margarida Garcez Ventura.
2 Aljubarrota (1383-1389), por Luís Miguel Duarte.
3 O sonho da união Ibérica (1475-1479), por Manuela Mendonça.
4 A perda da independência (1578-1583), por Carlos Margaça Veiga.
5 Restauração (1640-1668), por Gabriel Espírito Santo.
6 Guerra Peninsular (1801-1814), por António Pedro Vicente.
7 Grande Guerra (1914-1918), por Aniceto Afonso.
Extracto retirado do Expresso, aquando do lançamento desta coleção:
..."Olhando para a quantidade de castelos medievais do território continental português e para o rol de fortalezas da fronteira só se pode concluir uma coisa: mesmo nunca tendo ouvido falar de Mao Tsé-Tung, os nossos antepassados já seguiam à risca o aforismo segundo o qual "o poder está na ponta da espingarda".
A História de Portugal é, também, o relato de incontáveis lutas, primeiro com os outros reinos cristãos peninsulares e com os reinos islâmicos e, depois, com o gigante castelhano, algumas vezes coligado com invasores de além-Pirinéus. Ainda que um hino do tempo da Mocidade Portuguesa proclamasse que "Os valentes portugueses / Ao longo da nossa história/Aos mouros e castelhanos / Alcançam sempre a vitória", ao longo de oito séculos, a sorte das armas nem sempre sorriu aos lusos.
Se algumas dessas derrotas não tiveram consequências de maior, como a de Toro, outras foram decisivas, caso do desembarque do Duque de Alba em Cascais, em 1580. Algumas, determinaram mudanças de regime e de mentalidades: a ocupação pelas tropas napoleónicas em 1807/08 desencadeou uma dinâmica que só terminaria com o fim da monarquia absoluta.
Nem sempre estas batalhas foram uma mera questão local. Aljubarrota, além de um momento marcante da afirmação da independência foi, também, uma típica batalha da Guerra dos Cem anos. Tal como em Crécy e Azincourt, a infantaria, ocupando habilmente o terreno de forma a encaminhar o ataque inimigo para o campo de tiro dos arqueiros e besteiros, mostrou que podia vencer a, até então, rainha das batalhas: a cavalaria pesada medieval.
Napoleão e Wellington, ao falarem de Waterloo, estiveram de acordo numa coisa: vitória ou derrota são uma questão de sorte. Os partidários de D. Afonso Henriques ganharam em São Mamede à nobreza galega porque, como bons portugueses, chegaram atrasados... O grosso da hoste afonsina só chegou no fim dos combates, exactamente a tempo de, como se diria em linguagem futebolística, virar o resultado. Em Alcácer-Quibir, D. Sebastião ignorou os conselhos dos governadores das praças-fortes marroquinas para combater a coberto da artilharia da frota ou das fortalezas lusas e a sobranceria saiu-lhe cara.
Nada é mais mitificado do que a descrição de uma batalha, sobretudo pelos vencedores. A Batalha de Ourique, mito fundador da nacionalidade, foi adornada com todos os requintes: Afonso Henriques enfrenta e bate, não um, mas cinco reis mouros e fá-lo, como não podia deixar de ser, com a ajuda divina, ou não se tratasse de derrotar infiéis, seguidores de Mafoma. Foi preciso esperar por Alexandre Herculano para se começar a olhar para o acontecimento com rigor histórico...
Por Rui Cardoso

**COLEÇÃO EM BOM ESTADO.

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