Garibaldino de Andrade // Sete Espigas Vazias
Garibaldino de Andrade // Sete Espigas Vazias
Preço: 20 €
Garibaldino de Andrade // Sete Espigas Vazias
Autor: Garibaldino de Andrade
Obra: Sete Espigas Vazias
Editor: Orion
Ano: s.d. (1955?)
Primeira edição
Formato: capa mole
Páginas: 362-(V)
Observações: Garibaldino de Andrade [Ponte de Sor, 1914 - Ponte de Sor, 1970]
Escritor e professor. Estudou em Portalegre, tendo concluído o curso do Magistério Primário em Coimbra.
A partir de 1937, substituiu o pai na orientação do quinzenário de acção cultural A Mocidade, de Ponte de Sor, um dos melhores jornais da pequena imprensa da época, e escreveu os seus primeiros contos, que seriam reunidos em Vila Branca. Estendeu ainda a sua colaboração a publicações como: Seara Nova, Pensamento, O Diabo, Vértice, A Província de Angola, Diário de Notícias, O Estado de São Paulo.
Em 1953 parte para Angola e estabelece-se em Palanca, Huíla, levando a cabo uma consistente experiência pedagógica, só possível por amor à terra e pelas características do seu carácter extraordinariamente dinâmico, insatisfeito e perfeccionista, que o levaram a escrever: «O que se deseja é sempre mais valioso do que o que se alcança., afirmação que nos ajuda a compreender tanto as suas persistentes intervenções no meio social como o itinerário interior do Autor, e que a obra escrita não contradiz.
Muda-se, em 1957, para Sá da Bandeira e, quatro anos depois, concretiza, com Leonel Cosme, um acalentado sonho antigo: as Publicações Imbondeiro. Esta editora viria a tornar-se na maior de Angola e a influenciar de tal maneira a vida literária da Província que foi coagida a suspender as suas actividades no ano de 1965.
Garibaldino trabalharia ainda na Biblioteca do Polo de Sá da Bandeira da Universidade de Luanda, depois de se ter aposentado em 1968.
Quanto à sua obra de ficção, ela mostra claramente a luta sistemática que foi travando contra o adverso meio social e político da altura, que acabou por ser mais poderoso do que ele. O Homem e o Sardão, centrado no indivíduo só e sem esperanças, e numa expressão angustiadamente sóbria e seca, manifesta a mudança quase radical, do ponto de vista psicológico, que se operara entretanto no Autor, tão distante do anterior entusiasmo épico e místico com que representara o homem alentejano em luta pelos seus direitos e justiça social. in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
Bom estado, amarelecido, com os cadernos por abrir.
Portes grátis
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura portuguesa , romance
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Obra: Sete Espigas Vazias
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Ano: s.d. (1955?)
Primeira edição
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Observações: Garibaldino de Andrade [Ponte de Sor, 1914 - Ponte de Sor, 1970]
Escritor e professor. Estudou em Portalegre, tendo concluído o curso do Magistério Primário em Coimbra.
A partir de 1937, substituiu o pai na orientação do quinzenário de acção cultural A Mocidade, de Ponte de Sor, um dos melhores jornais da pequena imprensa da época, e escreveu os seus primeiros contos, que seriam reunidos em Vila Branca. Estendeu ainda a sua colaboração a publicações como: Seara Nova, Pensamento, O Diabo, Vértice, A Província de Angola, Diário de Notícias, O Estado de São Paulo.
Em 1953 parte para Angola e estabelece-se em Palanca, Huíla, levando a cabo uma consistente experiência pedagógica, só possível por amor à terra e pelas características do seu carácter extraordinariamente dinâmico, insatisfeito e perfeccionista, que o levaram a escrever: «O que se deseja é sempre mais valioso do que o que se alcança., afirmação que nos ajuda a compreender tanto as suas persistentes intervenções no meio social como o itinerário interior do Autor, e que a obra escrita não contradiz.
Muda-se, em 1957, para Sá da Bandeira e, quatro anos depois, concretiza, com Leonel Cosme, um acalentado sonho antigo: as Publicações Imbondeiro. Esta editora viria a tornar-se na maior de Angola e a influenciar de tal maneira a vida literária da Província que foi coagida a suspender as suas actividades no ano de 1965.
Garibaldino trabalharia ainda na Biblioteca do Polo de Sá da Bandeira da Universidade de Luanda, depois de se ter aposentado em 1968.
Quanto à sua obra de ficção, ela mostra claramente a luta sistemática que foi travando contra o adverso meio social e político da altura, que acabou por ser mais poderoso do que ele. O Homem e o Sardão, centrado no indivíduo só e sem esperanças, e numa expressão angustiadamente sóbria e seca, manifesta a mudança quase radical, do ponto de vista psicológico, que se operara entretanto no Autor, tão distante do anterior entusiasmo épico e místico com que representara o homem alentejano em luta pelos seus direitos e justiça social. in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. IV, Lisboa, 1997
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Etiquetas: Literatura
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