Fernando Pessoa Coração de Ninguém 1985 Catálogo Ilustrado

Fernando Pessoa Coração de Ninguém 1985 Catálogo Ilustrado

Autor: Teresa Rita Lopes (plano da exposição, selecção e aticulação do material documental), assistida por Henrique Chaves, Isabel Fraústo e Maria Manuela Pardal).
Obra: Fernando Pessoa: Coração de Ninguém
Editor: Fundação Calouste Gulbenkian
Ano: 1985
Formato: capa mole
Páginas: 136

Observações: «Coração de Ninguém» foi uma exposição sobre a vida e obra de Fernando Pessoa (1888-1935), preparada pelo Instituto Português do Livro, por ocasião do «III Congresso Internacional de Estudos Pessoanos», organizado pela Comissão Executiva das Comemorações do Cinquentenário da Morte de Fernando Pessoa.

A exposição, comissariada por José Blanco, em articulação com Teresa Rita Lopes, mostrou alguns trabalhos anteriormente expostos em «Um Rosto para Fernando Pessoa» (patente de julho a setembro de 1985), que reunia pinturas, desenhos e esculturas de vários artistas portugueses, tendo sido enriquecida por manuscritos (originais e datilografados) e fotografias do poeta.

Paralelamente à exposição, o congresso realizou-se nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 1985, na Zona de Congressos da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), com o apoio logístico dos Serviços Centrais.

O coordenador da Comissão Executiva das Comemorações de Fernando Pessoa, António Alçada Baptista, solicitaria à FCG 180 metros quadrados para a instalação da exposição, contando para tal com o apoio de José Sommer Ribeiro, na qualidade de diretor do Serviço de Exposições e Museografia, que disponibilizou para o efeito a Zona de Congressos, no edifício Sede da FCG (carta de António Alçada Baptista para José de Azeredo Perdigão, 4 jan. 1985, Arquivos Gulbenkian, SEM 00468).

A revista Colóquio/Letras consagraria o seu número 88 (de novembro de 1985) a Fernando Pessoa, antecipando as duas iniciativas em redor do universo pessoano promovidas pela Fundação Calouste Gulbenkian para o mês de dezembro daquele mesmo ano. Na crítica do jornal Expresso pôde ler-se: «[ ] a exposição dispersa-se como itinerário e falha como cenografia, para o que ajudam as fúnebres vitrinas com a efígie do poeta.» («Fernando Pessoa », Expresso, 7 dez. 1985)
Posteriormente, em 1998, decorreu uma exposição dividida em duas mostras: «Reminiscências sobre Fernando Pessoa» e «Coração de Ninguém», com produção e apresentação de Teresa Rita Lopes. A última, de pendor iconográfico, seria construída a partir da exposição de 1985, levando o mesmo título. Nela foram expostas obras de Bartolomeu Cid dos Santos, que procuravam evidenciar a relação entre o artista plástico e o poeta. - Ana Lúcia Luz, 2017

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