Fátima// António Botto

Fátima// António Botto

ESGOTADO NAS LIVRARIAS
Em 1955, António Botto publicou Fátima. Poema do Mundo. Fê-lo no Brasil, no âmbito do XXXVI Congresso Eucarístico, o que dá a medida da profunda crise de religiosidade que o acompanhou nos últimos anos de vida. Se nos lembrarmos que a reunião dos seus contos para a infância, em 1942, assumira o beneplácito explícito da hierarquia da Igreja «Aprovados em Portugal por Sua Eminência o Cardeal Patriarca, lê-se no frontispício do volume , Fátima surge como corolário dessa revisão de vida e obra. Com efeito, neste poema, o esteta sensualista de Pequenas Esculturas (1925) dá lugar ao crente face à expiação, alguém que, vamos supor, tendo lido Heidegger, sabe que o homem «não está apenas carregado de erros, está em falta. Também do ponto de vista formal a mudança foi nítida, uma vez que Fátima cede às exigências da métrica tradicional. Refira-se, a título de curiosidade, que o autor assinou a obra como António Boto, com supressão do duplo t, como optara por fazer desde que em 1947 se expatriou no Brasil.
Edição e cronologia de Eduardo Pitta.
Editor- Quasi 2008
159 x 235 x 7 mm
Páginas: 76
Poesia
portes normais grátis
Etiquetas: Outros géneros

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Maria Afonso

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