Dois rumos, de Pio Baroja.

Dois rumos, de Pio Baroja.

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Livro:
-Dois rumos, de Pio Baroja.
Título original: "Las inquietudes de Shanti Andía".
Tradução de Carlota Serpa Pinto.
Editorial "Século", Lisboa.
1 edição, 194?.
Tem 236 páginas.
Sinopse
A obra é dividida em sete partes, ou como o autor os denomina na obra; são sete livros em um!
O drama gira em volta de uma comunidade piscatória no País Basco, no raiar do século XX!
A escrita de Pio Baroja é muitissimo vasta, seu primeiro livro foi publicado em 1900, uma recopilação de contos intitulada Vidas sombrias, a maioria compostos em Zestoa sobre gentes dessa região e as suas próprias experiências como médico. Nesta obra encontra-se o gérmen das obsessões que refletiu nos seus romances posteriores. O livro foi comentado por prestigiosos escritores como Miguel de Unamuno, por Azorín e por Benito Pérez Galdós. Baroja foi assim acercando-se cada vez mais ao mundo literário e abandonando o negócio de padaria até o deixar por completo. Estreitou uma especial amizade com o anarquista José Martínez Ruiz, mais conhecido como Azorín, e fez, impulsionado por ele, alguma tentativa de entrar na política, apresentando-se de vereador em Madrid e de deputado por Fraga, mas fracassou.
Em princípios do século XX (1903) esteve em Tânger como jornalista. Viajou depois por toda Europa (residiu várias vezes em Paris, esteve algum tempo em Londres, e passou pela Itália, Bélgica, Suíça onde teve um grande amigo, o filo-nazi nietzschiano Paul Schmitz, a Alemanha, Noruega, Holanda e Dinamarca) e acumulou uma impressionante biblioteca especializada em ocultismo, bruxaria e história do século XIX, que instalou num velho casario do século XVII que comprou em Vera de Bidasoa e restaurou, onde passava os verões com a sua família.
Elegeu Navarra para veranear. Isto salvou-lhe a vida em 1936 permitindo-lhe fugir para França após o golpe de estado de 18 de Julho. Passou uma noite detido por carlistas, por ser agnóstico.
Baroja era defensor de um romance aberto, pois considera esta como um fluir em sucessão ("O romance em geral é como a corrente da história: não tem princípio nem fim; começa e acaba onde se quiser."), compõe as suas obras através de uma série de episódios dispersos, unidos, muitas vezes, pela presença de uma personagem central.
A maior parte das personagens barojianas são seres inadaptados, que se opõem ao ambiente e a sociedade na que vivem, embora impotentes, incapazes de demonstrar energia suficiente para levar longe a sua luta, acabam frustrados, vencidos e destruídos, ocasionalmente fisicamente, em muitas outras moralmente, e, em consequência, condenados a submeter-se ao sistema que recusaram.
O cepticismo barojiano, a sua ideia de um mundo que carece de sentido, a sua falta de fé no ser humano levam-no a recusar qualquer possível solução vital, quer religiosa, quer política ou filosófica e, por outro lado, conduzem-no a um individualismo pessimista.

*EXEMPLAR em BOM estado e raro no mercado.

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