Delly. Juventude Sequestrada. Editorial Minerva.
Delly. Juventude Sequestrada. Editorial Minerva.
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Delly. Juventude Sequestrada. Editorial Minerva.
N 9659 Delly. Juventude Sequestrada. Tradução Portuguesa de M. L. Rodrigues. Editorial Minerva. 206 Pgs. Pequeno restauro na lombada.
M. Delly foi o pseudônimo do casal de irmãos Frédéric Henri Petitjean de la Rosiére (Vannes, 1870 Versailles, 1949) e Jeanne Marie Henriette Petitjean de la Rosiére (Avinhão, 1875 Versailles, 1947), escritores franceses.
Juntos, os dois irmãos publicaram mais de uma centena de livros, os quais proporcionavam uma leitura fácil e acessível, tornando-se especialmente populares numa época de mudanças estruturais sociais, em que o hábito da leitura começava a ganhar espaço entre as mulheres jovens da burguesia.
Com uma literatura romântica, fácil e agradável, os livros de M. Delly não traziam questionamentos ou ambições culturais, mas pretendiam entretenimento; no entanto, segundo estudiosos, houve a importação de um modelo aristocrático notadamente francês para a educação feminina, como ler romances, por exemplo, dispositivos que vão ajudando a constituir culturalmente uma imagem da mulher burguesa
Em estilo romântico, os romances de M. Delly possuíam um tom de encantamento, um clima de conto de fada. As histórias destacavam os valores e comportamentos da aristocracia européia situada entre os finais do século XIX e inícios do século XX, apesar de não serem, na grande maioria, datadas. A imprecisão temporal é característica das narrativas maravilhosas, que alimentam o imaginário dos leitores e nas quais "os argumentos desenvolvem-se dentro da magia feérica: reis, rainhas, príncipes, princesas, fadas, gênios, bruxas, objetos mágicos, metamorfoses, tempo e espaço fora da realidade conhecida.
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M. Delly foi o pseudônimo do casal de irmãos Frédéric Henri Petitjean de la Rosiére (Vannes, 1870 Versailles, 1949) e Jeanne Marie Henriette Petitjean de la Rosiére (Avinhão, 1875 Versailles, 1947), escritores franceses.
Juntos, os dois irmãos publicaram mais de uma centena de livros, os quais proporcionavam uma leitura fácil e acessível, tornando-se especialmente populares numa época de mudanças estruturais sociais, em que o hábito da leitura começava a ganhar espaço entre as mulheres jovens da burguesia.
Com uma literatura romântica, fácil e agradável, os livros de M. Delly não traziam questionamentos ou ambições culturais, mas pretendiam entretenimento; no entanto, segundo estudiosos, houve a importação de um modelo aristocrático notadamente francês para a educação feminina, como ler romances, por exemplo, dispositivos que vão ajudando a constituir culturalmente uma imagem da mulher burguesa
Em estilo romântico, os romances de M. Delly possuíam um tom de encantamento, um clima de conto de fada. As histórias destacavam os valores e comportamentos da aristocracia européia situada entre os finais do século XIX e inícios do século XX, apesar de não serem, na grande maioria, datadas. A imprecisão temporal é característica das narrativas maravilhosas, que alimentam o imaginário dos leitores e nas quais "os argumentos desenvolvem-se dentro da magia feérica: reis, rainhas, príncipes, princesas, fadas, gênios, bruxas, objetos mágicos, metamorfoses, tempo e espaço fora da realidade conhecida.
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