Compendio da Historia da Civilisação Charles Seign
Compendio da Historia da Civilisação Charles Seign
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Compendio da Historia da Civilisação Charles Seign
N 7562 - Compendio da Historia da Civilisação desde os tempos mais remotos até à actualidade, por Charles Seignobs (1854-1942), Livrarias Aillaud e Bertrand 1928. Ilustrado. . Tradução D. A. Cohen. 17,5cm. 318 Páginas.
No prefácio do Compêndio da História da Civilisação, do historiador francês Charles Seignobos, encontra-se a definição da História da Civilização como a única capaz de mostrar como os povos "sahiram do estado selvagem, como pouco a pouco se foram libertando da miseria e da oppressão, e quaes os esforços por meio dos quaes conquistaram o seu bem estar e a sua liberdade". E segue: A narração de guerras, de conquistas, e de revoluções politicas, que constituía a parte principal da história, podia parecer sufficiente n'uma epoca em que só as aventuras de reis, de generaes e de grandes personagens offereciam interesse. Hoje quem tem a menor instrucção deseja comprehender a sociedade em que vive e saber como se formaram os costumes do meio que o rodeia. Já não nos contentamos com as narrações dos acontecimentos da historia politica social, queremos conhecer tambem os acontecimentos da historia moral, religiosa e material da humanidade. A par das grandes acções dos personagens celebres, queremos fazer uma idea perfeita da vida dos milhões de homens de que a historia politica não resa e que em seu tempo formaram a massa das nações e foram nossos predecessores ... se a historia dos acontecimentos politicos é o estudo favorito dos homens de Estado, a historia da civilisação é que é a verdadeira historia do povo.Ao proceder a essa crítica, o autor propôs uma história que entendia ser de 'cunho científico e menos filosófico'. Essas reflexões em torno do caráter 'científico' dos progressos da humanidade deram origem às polêmicas que giraram em torno do eixo História Universal versus História das Civilizações, conforme se observa nessas reflexões de Seignobos .
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No prefácio do Compêndio da História da Civilisação, do historiador francês Charles Seignobos, encontra-se a definição da História da Civilização como a única capaz de mostrar como os povos "sahiram do estado selvagem, como pouco a pouco se foram libertando da miseria e da oppressão, e quaes os esforços por meio dos quaes conquistaram o seu bem estar e a sua liberdade". E segue: A narração de guerras, de conquistas, e de revoluções politicas, que constituía a parte principal da história, podia parecer sufficiente n'uma epoca em que só as aventuras de reis, de generaes e de grandes personagens offereciam interesse. Hoje quem tem a menor instrucção deseja comprehender a sociedade em que vive e saber como se formaram os costumes do meio que o rodeia. Já não nos contentamos com as narrações dos acontecimentos da historia politica social, queremos conhecer tambem os acontecimentos da historia moral, religiosa e material da humanidade. A par das grandes acções dos personagens celebres, queremos fazer uma idea perfeita da vida dos milhões de homens de que a historia politica não resa e que em seu tempo formaram a massa das nações e foram nossos predecessores ... se a historia dos acontecimentos politicos é o estudo favorito dos homens de Estado, a historia da civilisação é que é a verdadeira historia do povo.Ao proceder a essa crítica, o autor propôs uma história que entendia ser de 'cunho científico e menos filosófico'. Essas reflexões em torno do caráter 'científico' dos progressos da humanidade deram origem às polêmicas que giraram em torno do eixo História Universal versus História das Civilizações, conforme se observa nessas reflexões de Seignobos .
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