Carta aberta ao Dr. Salazar: um documento inédito - Henrique Galvão (Portes Incluídos)

Carta aberta ao Dr. Salazar: um documento inédito - Henrique Galvão (Portes Incluídos)

Carta aberta ao Dr. Salazar um documento inédito
Henrique Galvão
Capa Mole
Esgotado

Henrique Galvão nasceu no Barreiro, concluiu estudos na Escola Politécnica, e seguiu a carreira militar. Foi apoiante de Sidónio Pais, participou como cadete no golpe de 28 de Maio de 1926, venerou Oliveira Salazar ["Ninguém conhece melhor o amo que o seu criado de quarto", disse um dia], teve cargos públicos (direção da Emissora Nacional), foi responsável pela secção colonial da Exposição do Mundo Português em 1940 e participou e organizou a Administração das Colónias. Em 1934 foi deputado por Angola, depois governador de Huíla e Inspetor da Administração Colonial.
"Ninguém conhece melhor o amo que o seu criado de quarto."
Henrique Galvão recorria frequentemente a esta ideia para, de forma alegórica considerando ter sido «criado de quarto de Salazar, significar que, por ter servido intimamente o ditador e o regime, ninguém os conhecia melhor do que ele.
E de facto, esta Carta Aberta a Salazar é uma das mais brilhantes análises, a que podemos ter acesso, da ideologia salazarista e da personalidade do ditador, por um lado, e, por outro, dos resultados obtidos pelo Estado Novo a sua «verdadeira obra nos planos social e económico.
As três primeiras edições deste livro, de 1959, foram apreendidas pela PIDE quase à saída da máquina. Uma nova edição surgiu na Venezuela, em 1960, e entrou clandestinamente em Portugal também desta, poucos foram os exemplares que escaparam às garras da polícia política. A edição que agora fica disponível não vai ter, naturalmente, o mesmo destino!

Uma crítica acutilante e demolidora, saída da pena do Capitão dos Impossíveis.

Nem os Homens se medem a palmo, nem os livros a peso. Neste "leve e breve livro" ficamos a conhecer muito melhor, por diferentes e contraditórias razões, três grandes figuras da nossa história contemporânea, nos domínios da governação, da revolução democrática e da poesia. Salazar, o Déspota, Henrique Galvão, o Libertador, e Natália Correia, a Poetisa.
Velhos e novos, seja qual for a nossa preferência ideológica, todos devíamos ficar a conhecer o "Manholas" segundo a exaustiva e profunda descrição que dele faz o "Impala". Salazar e Galvão, símbolos e atores incontornáveis de quase meio século da sofrida vida dos portugueses, são-nos aqui diversamente revelados. Galvão e Natália por obra própria, Salazar pela virulenta mas lúcida escrita de Galvão.

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Etiquetas: Literatura

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Luís Chainho

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