Canto da Cigarra. Sátiras às Mulheres Augusto Gil

Canto da Cigarra. Sátiras às Mulheres Augusto Gil

N 10610 Canto da Cigarra. Sátiras às Mulheres por Augusto Gil. 3 Edição, Guimarães & C Editores 1920. Pequenas manchas do tempo na capa e interior. 141 Páginas. 19,5x13cm. Um dos mais célebres livros de Augusto Gil.

O Canto da Cigarra - Sátiras às Mulheres" parece ter sido inspirado pelo amor impossível a uma jovem de quem, temporariamente, se afastou e com quem veio a casar-se mais tarde.Magoado e desiludido, traz à tona, neste conjunto de poemas, a sua veia de crítica mordaz das mulheres e da sociedade da época. A mulher aparece, assim, desdenhada, alvo constante a abater, antes de o sentimento, o afecto ou o interesse se tornarem fortes e duradoiros. Uma atitude de sobranceria apaziguada no culto da sátira lírica.Editadas em 1909, já «desbastadas das mais cortantes arestas , estas sátiras são o resultado de um período intenso de leituras oitocentistas sobre a mulher.E - Porque é dentro dos ouriços/ Que se encontram as castanhas - esta é uma obra que, deixando de fora os valores feministas, consente a todos uma leitura aprazível na descoberta de algumas meias-verdades jocosas, que são o quotidiano da vivência em sociedade

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