Breve Tratado de Musicographia. José Theodoro 1854
Breve Tratado de Musicographia. José Theodoro 1854
Preço: 55 €
Breve Tratado de Musicographia. José Theodoro 1854
N 10314 Breve tratado de musicographia approvado e adoptado pela Escola de Musica do Conservatorio Real de Lisboa em sessão de 11 de Março de 1854 para ensino das classes da aula de rudimentos / por José Theodoro Hygino da Silva professor do 1. termo. - Lisboa, Rua Nova do Carmo N. 39 F : Sassetti 198 mm Rosto inscrito em letras artísticas e decorado por pequena vinheta representando as armas reais portuguesas. - Exemplos musicais impressos pelo processo litográfico em f. anexos . - Vieira II, p. 318. - Inclui antes do Prólogo o parecer da Comissão do Conservatório Real de Lisboa que aprovou o manual para o ensino da aula de rudimentos.
Hygino da Silva, é o autor de obras musicais que mais recorre à terminologia gramatical. Logo no Prólogo do Breve Tratado de Musicographia, o autor destaca que a «Orthographia musical é «um segredo possuido tamsómente pelos habeis compositores (1854: 7) e vai ainda mais longe no seu paralelismo entre música e gramática quando relata o seguinte: É a musica a linguagem dos sons, com os quaes nós exprimimos os nossos affectos: assim considerada, ella tem uma grammatica que nos ensina o som das letras, a combinação destas formando syllabas e palavras, sua natureza, e finalmente a concordancia da oração melodica; poesia no que diz respeito á parte métrica, e oratória no que pertence á composição: taes são as materias que fazem o objecto de numerosos volumes com differentes titulos; porém nenhum (que eu saiba) tem apparecido até ao presente com o titulo de Tratado de Musicographia, ou Orhographia musical; esta obra completaria o quadro da grammatica musical, e teria por fim [] ensinar a escrever qualquer melodia já inventada, escrevendo-a pela apreciação do ouvido, assim como se escreve um discurso ditado, uma carta, etc. (id.: 7, 8) Hygino da Silva adopta, assim, para o vocabulário musical expressões e técnicas provenientes de modo muito explícito da gramática61.
Hygino da Silva, é o autor de obras musicais que mais recorre à terminologia gramatical. Logo no Prólogo do Breve Tratado de Musicographia, o autor destaca que a «Orthographia musical é «um segredo possuido tamsómente pelos habeis compositores (1854: 7) e vai ainda mais longe no seu paralelismo entre música e gramática quando relata o seguinte: É a musica a linguagem dos sons, com os quaes nós exprimimos os nossos affectos: assim considerada, ella tem uma grammatica que nos ensina o som das letras, a combinação destas formando syllabas e palavras, sua natureza, e finalmente a concordancia da oração melodica; poesia no que diz respeito á parte métrica, e oratória no que pertence á composição: taes são as materias que fazem o objecto de numerosos volumes com differentes titulos; porém nenhum (que eu saiba) tem apparecido até ao presente com o titulo de Tratado de Musicographia, ou Orhographia musical; esta obra completaria o quadro da grammatica musical, e teria por fim [] ensinar a escrever qualquer melodia já inventada, escrevendo-a pela apreciação do ouvido, assim como se escreve um discurso ditado, uma carta, etc. (id.: 7, 8) Hygino da Silva adopta, assim, para o vocabulário musical expressões e técnicas provenientes de modo muito explícito da gramática61.
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