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Livro:
-As miragens do ocidente, de Albert Vidalie.
Edição Bertrand.
Tem 286 páginas.
Sobre o autor:
Vidalie era filho de Jeanne Deshayes, uma costureira, nascida em La Ville-du-Bois no Hurepoix e de Jean-Baptiste Vidalie, um trabalhador gráfico, nascido em Mauriac, Cantal. Casou-se com Madeleine Constantin em 1936, com quem teve três filhas, Colette (1937), Danièle (1946-1948) e Isabelle (1951).
A partir dos 12 anos, ele fez pequenos negócios até a guerra de 39/45, durante a qual foi mantido prisioneiro por cinco anos em Neusalz, no Oder, na Silésia. Depois da guerra, a Radiodiffusion française buscou memórias e poemas de prisioneiros. Apresentou-se e, graças a dois poemas em linguagem de gíria, tornou-se assistente de séries radiofônicas e escreveu cenários e adaptações colocadas no ar.
Ele também trabalhou como jornalista para o jornal France Dimanche.
Entre 1952 e 1968 publicou nove romances e contos.
Participou do pós-guerra Saint-Germain-des-Prés. Seus amigos eram Roger Nimier, Kléber Haedens, Paul Guimard e Antoine Blondin, o padrinho de suas filhas. Ele também estava perto de Pierre Mac Orlan, Jean Giono e Georges Arnaud.
Veio ainda a escrever espetáculos de cabaré no cabaret de la Rose Rouge, no Théâtre La Bruyère, no Fontaine des 4 seasons, cabaré dirigido por Pierre Prévert e escreveu roteiros e diálogos para o cinema, adaptações ou textos originais.
Albert Vidalie não nasceu para freqüentar os bistrôs mundanos, mas para viver entre homens construídos por Deus, ou seja, francos ou traiçoeiros como aqueles que estão sempre dispostos a pagar em dinheiro.
- Pierre Mac Orlan, prefácio de Moonlight Jewelers, Ed. Women's Club, 1954

**EXEMPLAR EM BOM ESTADO, apesar do amaralecimento que o tempo teimou em assinalar.

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