Artur Portela // A Guerra da Meseta Dedicatória
Artur Portela // A Guerra da Meseta Dedicatória
Preço: 15 €
Artur Portela // A Guerra da Meseta Dedicatória
Autor: Artur Portela
Obra: A Guerra da Meseta
Editor: Dom Quixote
Ano: 2009
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 371
Observações: Artur Portela Filho [Lisboa, 1937 - Abrantes, 2020]
Jornalista, cronista, romancista e ensaísta.
Filho do escritor e jornalista Artur Portela. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 1956 inicia a carreira jornalística, como estagiário, no Diário de Lisboa, passando a colaborar, no ano seguinte, na coordenação do suplemento «Vida Literária do referido vespertino, e cria a coluna de crónicas satíricas «Feira das Vaidades. No ano de 1958 faz parte da comissão de apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado. No ano seguinte assume a direcção do suplemento «Vida Literária do Diário de Lisboa e, no suplemento de espectáculos «Êxito, lança a primeira coluna regular de crítica de televisão da imprensa portuguesa. Publica, ainda em 1959, uma colectânea de crónicas, A Feira das Vaidades, que é apreendida pela P.I.D.E., polícia política do regime salazarista.
Em 1961 abandona o Diário de Lisboa, num movimento de solidariedade com dois colegas despedidos. Sai o texto da sua peça em um acto «O General, integrado na antologia Novíssimo Teatro Português, a que se segue «A Rotativa, incluído no volume Teatro 62. O seu artigo seminal «O Novo Romance: Um outro Caminho para a Ficção sai no Jornal de Letras e Artes, sendo posteriormente adaptado a ensaio, com a colaboração de Alfredo Margarido.
Em 1967 inicia a coluna «A Funda, no Jornal do Fundão. É activista da C.D.E. (Comissão Democrática Eleitoral), em 1969. Em colaboração com Artur Ramos, leva à cena a teatralização do romance de Eça de Queirós A Capital, cujo texto será publicado em livro nesse ano de 1971. A P.I.D.E. apreende-lhe o 3. volume de crónicas A Funda (1973), tendo-lhe movido, através da Direcção-Geral de Comunicação, um processo-crime por, alegadamente, conter «[...] afirmações de carácter político muito aceso [...] susceptíveis de incitar à violência política e à agitação social.
Após o 25 de Abril de 1974, assume a direcção do Jornal Novo, lugar que abandonará no ano seguinte por discordâncias ideológicas com a administração. Surgem então a revista semanal Opção e o programa de entrevistas televisivas «Diálogo Directo. Continua a actividade jornalística em A Luta, Portugal Hoje, O Jornal e Jornal do Fundão.
Bolseiro do governo espanhol, desenvolve na Universidade Central de Barcelona trabalhos de investigação na área das relações político-culturais entre franquismo e salazarismo. No âmbito dessa pesquisa poliédrica, obtém bolsa do governo italiano e do I.C.A.L.P. (Instituto de Cultura e Língua Portuguesas) para o estudo, na Universidade de Roma, das relações entre fascismo e salazarismo.
É empossado como membro do C.C.S. (Conselho para a Comunicação Social), eleito seu vice-presidente em 1983 e presidente em 1985. Passa a colaborar com a T.S.F.- Rádio Jornal, no ano de 89, na secção «Crónicas de Escárnio e Mal Dizer, paralelamente com a colaboração no Diário de Lisboa e n' O Jornal. «Pastéis de Belém é o título de novas crónicas na T.S.F (1992). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
Muito bom estado, com dedicatória do autor
Portes grátis.
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literatura portuguesa, romance
156401
Obra: A Guerra da Meseta
Editor: Dom Quixote
Ano: 2009
Primeira edição
Formato: capa mole
Págs: 371
Observações: Artur Portela Filho [Lisboa, 1937 - Abrantes, 2020]
Jornalista, cronista, romancista e ensaísta.
Filho do escritor e jornalista Artur Portela. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 1956 inicia a carreira jornalística, como estagiário, no Diário de Lisboa, passando a colaborar, no ano seguinte, na coordenação do suplemento «Vida Literária do referido vespertino, e cria a coluna de crónicas satíricas «Feira das Vaidades. No ano de 1958 faz parte da comissão de apoio à candidatura presidencial de Humberto Delgado. No ano seguinte assume a direcção do suplemento «Vida Literária do Diário de Lisboa e, no suplemento de espectáculos «Êxito, lança a primeira coluna regular de crítica de televisão da imprensa portuguesa. Publica, ainda em 1959, uma colectânea de crónicas, A Feira das Vaidades, que é apreendida pela P.I.D.E., polícia política do regime salazarista.
Em 1961 abandona o Diário de Lisboa, num movimento de solidariedade com dois colegas despedidos. Sai o texto da sua peça em um acto «O General, integrado na antologia Novíssimo Teatro Português, a que se segue «A Rotativa, incluído no volume Teatro 62. O seu artigo seminal «O Novo Romance: Um outro Caminho para a Ficção sai no Jornal de Letras e Artes, sendo posteriormente adaptado a ensaio, com a colaboração de Alfredo Margarido.
Em 1967 inicia a coluna «A Funda, no Jornal do Fundão. É activista da C.D.E. (Comissão Democrática Eleitoral), em 1969. Em colaboração com Artur Ramos, leva à cena a teatralização do romance de Eça de Queirós A Capital, cujo texto será publicado em livro nesse ano de 1971. A P.I.D.E. apreende-lhe o 3. volume de crónicas A Funda (1973), tendo-lhe movido, através da Direcção-Geral de Comunicação, um processo-crime por, alegadamente, conter «[...] afirmações de carácter político muito aceso [...] susceptíveis de incitar à violência política e à agitação social.
Após o 25 de Abril de 1974, assume a direcção do Jornal Novo, lugar que abandonará no ano seguinte por discordâncias ideológicas com a administração. Surgem então a revista semanal Opção e o programa de entrevistas televisivas «Diálogo Directo. Continua a actividade jornalística em A Luta, Portugal Hoje, O Jornal e Jornal do Fundão.
Bolseiro do governo espanhol, desenvolve na Universidade Central de Barcelona trabalhos de investigação na área das relações político-culturais entre franquismo e salazarismo. No âmbito dessa pesquisa poliédrica, obtém bolsa do governo italiano e do I.C.A.L.P. (Instituto de Cultura e Língua Portuguesas) para o estudo, na Universidade de Roma, das relações entre fascismo e salazarismo.
É empossado como membro do C.C.S. (Conselho para a Comunicação Social), eleito seu vice-presidente em 1983 e presidente em 1985. Passa a colaborar com a T.S.F.- Rádio Jornal, no ano de 89, na secção «Crónicas de Escárnio e Mal Dizer, paralelamente com a colaboração no Diário de Lisboa e n' O Jornal. «Pastéis de Belém é o título de novas crónicas na T.S.F (1992). - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. VI, Lisboa, 1999
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