Aquelas longas horas, de Manuel Barão da Cunha.

Aquelas longas horas, de Manuel Barão da Cunha.

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Livro
-Aquelas longas horas, de Manuel Barão da Cunha.
Narrativas sobre a actual epopeia africana.
Edição Serviço de Publicações da Mocidade Portuguesa.
Capa e ilustrações de Neves e Sousa.
1 Edição, 1968.
Tem 115 páginas, com várias ilustrações a p/b e a cores.
Dimensão 23,7cm x 17cm.
*RETIRADO do Blog Veteranos do Ultramar:
Prefácio
Estas páginas têm por único mérito haverem sido escritas com sangue.
Sangue ultramarino. Sangue metropolitano.
Seiva da juventude.
Sangue de mulheres indefesas e de crianças inocentes.
Seiva de corpos brancos, negros e mestiços.
Sangue Português!
Com este sagrado tributo foram-se fertilizando as terras do nosso ultramar.
Na hora da liberdade, quando uma Checoslováquia é esmagada pelo imperialismo soviético, perante a impotência do Ocidente, é a cultura europeia que está em perigo.
É a hora em que NÓS, Portugueses, damos o exemplo ao mundo, defendendo a velha civilização europeia no continente africano.
É a hora em que, preservando a herança social dos nossos maiores, recordamos as palavras do grande Mouzinho: «Essas páginas brilhantes e consoladoras que há na História de Portugal contemporâneo, escrevemo-las NÓS, os soldados, lá pelos sertões da África, com as pontas das baionetas e das lanças a escorrerem sangue ...
É a hora de recordar os feitos dos novos Mouzinhos, dos que actuam, dos que se sacrificam pelos outros, dos que tudo dão e nada exigem ...
É o momento de não os esquecer. A altura de quebrar a rotina de uma vida atarefada e preocupada com o mesquinho quotidiano, para meditar um pouco nestes heróis desconhecidos.
É tempo de concluir que as novas páginas brilhantes e consoladoras que existem na História de Portugal de hoje, escrevemo-las NÓS, os Soldados, através das bolanhas da Guiné, das matas de Angola e das picadas de Moçambique, com os nervos tensos, pés em chaga, armas na mão, mas os olhos a brilhar.
Os olhos turvos de lágrimas pelos nossos mortos, pelos nossos feridos, pela nossa juventude estropiada, pelas nossas fazendas fazendas destruídas, pela nossa terra ensanguentada.
Mas os olhos a brilhar de orgulho pela nossa obra pela qual combatemos e nos entregámos totalmente e que lá está para quem a quiser ver, viver e continuar.
O soldado português bem merece da Pátria o que apenas exige: Compreensão e Respeito.
Em boa verdade, o soldado português satisfaz-se com bem pouco. Quase nada exige. Apenas uma coisa não tolera - a indiferença.
Muitos destes homens foram surpreendidos pelo terrorismo. Alguns deles perderam tudo, incluindo entes familiares. Vários estavam na vida civil e apresentaram-se voluntariamente para combater no Exército. Houve quem cumprisse cerca de quatro anos de vida militar na guerra. Depois passaram à disponibilidade e voltaram à labuta quotidiana e anónima. Nunca se queixaram, antes pelo contrário. É PRECISO QUE NÃO SEJAM ESQUECIDOS.

**EXEMPLAR em EXCELENTE estado, tenho outras obras do autor, posso enviar títulos!

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Carlos Lopes

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