António Maria Eusébio (O Calafate) Versos do Cantador de Setúbal.
António Maria Eusébio (O Calafate) Versos do Cantador de Setúbal.
Preço: 30 €
António Maria Eusébio (O Calafate) Versos do Cantador de Setúbal.
LIVRO:
(2 volumes encadernados)
-António Maria Eusébio
(O Calafate)
Versos do Cantador de Setúbal
Organização, introdução e notas de Rogério Claro (bisneto do Calafate).
Edição Ulmeiro (José Ribeiro e o autor), 1985.
1 edição especial, está numerada e assinada por o editor José Ribeiro (foram feitos 150 exemplares, este é o 009).
Primeiro volume tem 111 páginas.
Segundo volume tem 173 páginas.
*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO, o papel magnificamente lustroso e a encadernação estão novos.
SOBRE O AUTOR:
António Maria Eusébio nasceu em 1819, na casa n. 58 da Rua dos Marmelinhos (rua que hoje tem o seu nome), na freguesia de São Julião, concelho de Setúbal, e era filho de José Inácio e de Teresa de Jesus.
Conhecido por o Calafate devido à profissão de artífice da construção de barcos de madeira e por o Cantador de Setúbal pelo tema, quase constante dos seus poemas: a cidade de Setúbal que tanto amou.
Para além da cidade, versejou sobre as gentes, os hábitos, o ridículo do seu tempo, em que não faltam os retratos pessoais, sociais e políticos, as cenas de erotismo jocoso, a descrição das situações e as máximas proverbiais da vida.
Casou, em 13 de maio de 1854, com Gertrudes Magna Claro, na Igreja de Santa Maria da Graça.
Já octogenário, o poeta Calafate publica pela primeira vez os seus versos em folhetos (meio muito usado pelos poetas populares para dar a conhecer os seus versos), ganhando com isso alguns tostões para sua subsistência. Deve-se à iniciativa do general Henrique das Neves e a dádivas de muitos amigos do poeta a publicação dos folhetos na então Tipografia Mascarenhas.
Na primeira edição dos folhetos dava-se a seguinte explicação: Ao amigo do autor afigurou-se-lhe que, publicando em edição especial estas Recordações, não somente contribuiria para afirmar mais uma vez o engenho do Cantador de Setúbal, auxiliando-o conjuntamente com a receita que daqui lhe possa advir, mas também se lhe afigurou que enriqueceria a nossa literatura popular com uma obra de singular valor no seu género literário.
Em 1901, e por iniciativa também de Henrique das Neves, são impressos 600 exemplares de Versos do Cantador de Setúbal, com prefácio de Guerra Junqueiro.
O poeta Calafate, era um homem analfabeto, mas os seus poemas são uma constante lição de sabedoria. São dele os versos que se transcreve, verdadeiro resumo de uma vida inteira, inscritos no pedestal do seu busto:
"Nunca fui mal procedido.
Nunca fiz mal a ninguém.
Se acaso fiz algum bem
não estou disso arrependido.
Se mau pago tenho tido,
são defeitos pessoais.
Todos seremos iguais
no reino da eternidade.
Na balança da igualdade
Deus sabe quem pesa mais."
António Maria Eusébio faleceu em 22 de novembro de 1911.
(2 volumes encadernados)
-António Maria Eusébio
(O Calafate)
Versos do Cantador de Setúbal
Organização, introdução e notas de Rogério Claro (bisneto do Calafate).
Edição Ulmeiro (José Ribeiro e o autor), 1985.
1 edição especial, está numerada e assinada por o editor José Ribeiro (foram feitos 150 exemplares, este é o 009).
Primeiro volume tem 111 páginas.
Segundo volume tem 173 páginas.
*EXEMPLAR EM EXCELENTE ESTADO, o papel magnificamente lustroso e a encadernação estão novos.
SOBRE O AUTOR:
António Maria Eusébio nasceu em 1819, na casa n. 58 da Rua dos Marmelinhos (rua que hoje tem o seu nome), na freguesia de São Julião, concelho de Setúbal, e era filho de José Inácio e de Teresa de Jesus.
Conhecido por o Calafate devido à profissão de artífice da construção de barcos de madeira e por o Cantador de Setúbal pelo tema, quase constante dos seus poemas: a cidade de Setúbal que tanto amou.
Para além da cidade, versejou sobre as gentes, os hábitos, o ridículo do seu tempo, em que não faltam os retratos pessoais, sociais e políticos, as cenas de erotismo jocoso, a descrição das situações e as máximas proverbiais da vida.
Casou, em 13 de maio de 1854, com Gertrudes Magna Claro, na Igreja de Santa Maria da Graça.
Já octogenário, o poeta Calafate publica pela primeira vez os seus versos em folhetos (meio muito usado pelos poetas populares para dar a conhecer os seus versos), ganhando com isso alguns tostões para sua subsistência. Deve-se à iniciativa do general Henrique das Neves e a dádivas de muitos amigos do poeta a publicação dos folhetos na então Tipografia Mascarenhas.
Na primeira edição dos folhetos dava-se a seguinte explicação: Ao amigo do autor afigurou-se-lhe que, publicando em edição especial estas Recordações, não somente contribuiria para afirmar mais uma vez o engenho do Cantador de Setúbal, auxiliando-o conjuntamente com a receita que daqui lhe possa advir, mas também se lhe afigurou que enriqueceria a nossa literatura popular com uma obra de singular valor no seu género literário.
Em 1901, e por iniciativa também de Henrique das Neves, são impressos 600 exemplares de Versos do Cantador de Setúbal, com prefácio de Guerra Junqueiro.
O poeta Calafate, era um homem analfabeto, mas os seus poemas são uma constante lição de sabedoria. São dele os versos que se transcreve, verdadeiro resumo de uma vida inteira, inscritos no pedestal do seu busto:
"Nunca fui mal procedido.
Nunca fiz mal a ninguém.
Se acaso fiz algum bem
não estou disso arrependido.
Se mau pago tenho tido,
são defeitos pessoais.
Todos seremos iguais
no reino da eternidade.
Na balança da igualdade
Deus sabe quem pesa mais."
António Maria Eusébio faleceu em 22 de novembro de 1911.
Etiquetas: Livros escolares Literatura Outros géneros
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Carlos Lopes
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