Anarquistas e anarquismo- James Joll

Anarquistas e anarquismo- James Joll

Os anarquistas, mais do que nenhuma outra minoria, têm sofrido com o culto do sucesso pelos historiadores, pois nunca fizeram uma revolução bem sucedida e as suas teorias políticas estão cheias de falhas lógicas e de suposições erradas. A simpatia que um tipo de doutrina anarquista possa ter ganho ficou, aliás, desiludida com a violência e o terrorismo, cruel e inconsciente, característico de outra escola de prática anarquista. E, todavia, a teoria e a prática dos anarquistas, durante os últimos cento e cinquenta anos, muitos problemas levantou acerca da natureza da sociedade industrial. Eles alimentaram uma crítica contínua e fundamental do moderno conceito do Estado e modificaram muitas das noções de quase todas as escolas de pensamento político contemporâneas. Atacaram, muitas vezes de uma maneira brutal e directa, os valores e as instituições da ordem social e moral estabelecidos. Muito de tudo isto acabou bastas vezes na futilidade, no burlesco, muitas vezes no trágico. Mas os protestos que os anarquistas apresentaram são expressão de uma necessidade psicológica periódica, de uma necessidade que de modo algum desapareceu com o aparente fracasso do anarquismo como força política e social séria.

Publicações Dom Quixote

*Livro sublinhado a lápis

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Um totalitário cheio de nada...

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