Álvaro Neves // Estudos Camilianos 1917
Álvaro Neves // Estudos Camilianos 1917
Preço: 15 €
Álvaro Neves // Estudos Camilianos 1917
Autor: Álvaro Neves
Obra: Estudos Camilianos. Bibliografia. Biblioteconomia.
Editor: Ernesto Rodrigues
Ano: 1917
Formato: capa mole
Págs:16
Observações: Álvaro Neves [Lisboa, 1883 - Lisboa, 1948]
Bibliógrafo e jornalista.
Ficou órfão aos 5 anos. Com apenas 13 anos, necessidades de subsistência económica obrigaram-no a deixar de estudar, para trabalhar como marçano na Livraria Ferin, e foi assim que um assíduo e íntimo contacto com os livros veio a moldar em Álvaro Neves como literariamente subscrevia o perfil de um dedicado bibliófilo. Depois, ao mesmo tempo que trabalhava como correspondente comercial, foi começando a organizar as suas próprias pesquisas bibliográficas, sendo sob anonimato e na revista literária A Crónica de que, aliás, viria por algum tempo a ser o director literário que pela primeira vez as publicou.
Colaborou em numerosos jornais como O Caixeiro, Folha do Povo, o semanário portuense Os Simples, Folha (de Ponta Delgada), O Casmurro, A Revolta, Má-Língua, A Comédia, A Madrugada, Ecos da Feira, Novidades, O Ocidente (aqui com os pseudónimos de Nós e Toste Neves), Diário de Notícias , ora com trabalhos bibliográficos, ora com artigos mais propriamente jornalísticos.
Do Diário de Notícias ficaria notável a sua notícia dos acontecimentos ocorridos em Lisboa na noite de 3 para 4 de Outubro de 1910. Promoveu as comemorações do centenário de Rafael Bordalo Pinheiro, a criação do museu do mesmo nome e a divulgação das personalidades de Teófilo Braga, Inocêncio Francisco da Silva e Pedro Venceslau de Brito Aranha.
Exerceu, entre outros cargos, os de primeiro-oficial da Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (1911), avaliador-perito de livrarias (1912), sócio-correspondente do Internationales Institut für missionswissenschaftliche Forschungen [Instituto Internacional para Investigações Científicas] (1913), conservador da Biblioteca do Congresso da República (1919).
Finalmente, o nome de Álvaro Neves está indissociavelmente ligado ao Dicionário Bibliográfico Português de Inocêncio, cujo XXII vol. (1923), da responsabilidade de P. V. de Brito Aranha, reviu após a morte deste, em colaboração com Gomes de Brito, e cuja publicação promoveu junto do Ministério da Instrução. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
Amarelecido, pequenos defeitos.
Portes grátis
Pagamento por transferência bancária ou mbway
camilo castelo branco , camiliana , estudos literários
16644
Obra: Estudos Camilianos. Bibliografia. Biblioteconomia.
Editor: Ernesto Rodrigues
Ano: 1917
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Observações: Álvaro Neves [Lisboa, 1883 - Lisboa, 1948]
Bibliógrafo e jornalista.
Ficou órfão aos 5 anos. Com apenas 13 anos, necessidades de subsistência económica obrigaram-no a deixar de estudar, para trabalhar como marçano na Livraria Ferin, e foi assim que um assíduo e íntimo contacto com os livros veio a moldar em Álvaro Neves como literariamente subscrevia o perfil de um dedicado bibliófilo. Depois, ao mesmo tempo que trabalhava como correspondente comercial, foi começando a organizar as suas próprias pesquisas bibliográficas, sendo sob anonimato e na revista literária A Crónica de que, aliás, viria por algum tempo a ser o director literário que pela primeira vez as publicou.
Colaborou em numerosos jornais como O Caixeiro, Folha do Povo, o semanário portuense Os Simples, Folha (de Ponta Delgada), O Casmurro, A Revolta, Má-Língua, A Comédia, A Madrugada, Ecos da Feira, Novidades, O Ocidente (aqui com os pseudónimos de Nós e Toste Neves), Diário de Notícias , ora com trabalhos bibliográficos, ora com artigos mais propriamente jornalísticos.
Do Diário de Notícias ficaria notável a sua notícia dos acontecimentos ocorridos em Lisboa na noite de 3 para 4 de Outubro de 1910. Promoveu as comemorações do centenário de Rafael Bordalo Pinheiro, a criação do museu do mesmo nome e a divulgação das personalidades de Teófilo Braga, Inocêncio Francisco da Silva e Pedro Venceslau de Brito Aranha.
Exerceu, entre outros cargos, os de primeiro-oficial da Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (1911), avaliador-perito de livrarias (1912), sócio-correspondente do Internationales Institut für missionswissenschaftliche Forschungen [Instituto Internacional para Investigações Científicas] (1913), conservador da Biblioteca do Congresso da República (1919).
Finalmente, o nome de Álvaro Neves está indissociavelmente ligado ao Dicionário Bibliográfico Português de Inocêncio, cujo XXII vol. (1923), da responsabilidade de P. V. de Brito Aranha, reviu após a morte deste, em colaboração com Gomes de Brito, e cuja publicação promoveu junto do Ministério da Instrução. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. III, Lisboa, 1994
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- ConcelhoLisboa
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Etiquetas: Literatura Outros géneros
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