Afonso Duarte. OSSADAS. Seara Nova 1947.
Afonso Duarte. OSSADAS. Seara Nova 1947.
Preço: 25 €
Afonso Duarte. OSSADAS. Seara Nova 1947.
N 13704 - Afonso Duarte. OSSADAS. 1 Edição Seara Nova 1947. 13,5x20cm. 98 Pgs. Assinatura de posse.
SOBRE O AUTOR
Afonso Duarte
[Ereira/Montemor-o-Velho, 1884 - Coimbra, 1958]
Poeta e professor primário, bacharelou em 1913 em Ciências Físico-Naturais. Na vida deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram) ocorrem duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo afastamento do cargo de professor, que exercia com um zelo e dedicação exemplares, por decisão de forças afetas ao regime, que lhe era adverso.
1906 e 1956 são datas que balizam a atividade literária deste poeta, cuja obra tem a particularidade de ir acompanhando atentamente os diferentes movimentos e correntes literárias surgidos na primeira metade do século, sem nunca perder a feição que lhe é própria.
A primeira recolha de poesia saiu em 1929 nas Edições «Presença, Os 7 Poemas Líricos, e agrupa, de acordo com a arrumação que lhe deu o próprio Afonso Duarte, a poesia de Cancioneiro das Pedras (1912), Tragédia do Sol-Posto (1914) e Rapsódia do Sol-Nado seguida do Ritual do Amor (1916) e poesia avulsa publicada em jornais e revistas. É a mais ampla recolha e a que apresenta maior variedade nos temas, na forma e nos motivos de inspiração.
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SOBRE O AUTOR
Afonso Duarte
[Ereira/Montemor-o-Velho, 1884 - Coimbra, 1958]
Poeta e professor primário, bacharelou em 1913 em Ciências Físico-Naturais. Na vida deste grande Mestre (como era conhecido entre os que com ele conviveram) ocorrem duas circunstâncias menos favoráveis, que terão contribuído em parte para transmitir à sua fascinada visão das coisas e da vida traços de ironia e revolta, mas também de superior resignação, de que os seus aforismos poéticos da última fase são um eloquente exemplo: a doença (paralisia dos membros inferiores) de que nunca se recompôs completamente, e o inesperado e compulsivo afastamento do cargo de professor, que exercia com um zelo e dedicação exemplares, por decisão de forças afetas ao regime, que lhe era adverso.
1906 e 1956 são datas que balizam a atividade literária deste poeta, cuja obra tem a particularidade de ir acompanhando atentamente os diferentes movimentos e correntes literárias surgidos na primeira metade do século, sem nunca perder a feição que lhe é própria.
A primeira recolha de poesia saiu em 1929 nas Edições «Presença, Os 7 Poemas Líricos, e agrupa, de acordo com a arrumação que lhe deu o próprio Afonso Duarte, a poesia de Cancioneiro das Pedras (1912), Tragédia do Sol-Posto (1914) e Rapsódia do Sol-Nado seguida do Ritual do Amor (1916) e poesia avulsa publicada em jornais e revistas. É a mais ampla recolha e a que apresenta maior variedade nos temas, na forma e nos motivos de inspiração.
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