A vizinha do lado, de André Brun.
A vizinha do lado, de André Brun.
Preço: 20 €
A vizinha do lado, de André Brun.
LIVRO
-A vizinha do lado, de André Brun.
Edição Civilização, 1963.
Tem 208páginas, encadernação editorial.
SINOPSE
Comédia em 4actos.
Desde logo, o sentido de espetáculo que a obra de André Brun envolve. "A Vizinha do Lado", independentemente da adaptação cinematográfica, contém uma apreciação notável de conflito dramático. E hoje em dia, é assinalável a própria adaptação, pois Lopes Ribeiro transpôs esse conflito para o écran da época, sublinhando então designadamente a teatralidade subjacente.
Essa teatralidade surge em toda a obra dramática de Brun.
Independentemente da época, é um ambiente pequeno-burguês dos textos e das situações. E isto realça-se sobretudo em outra peça destacada de Brun, "A Maluquinha de Arroios" (também disponível para venda), esta de 1916.
Em ambas as peças, sobressai efetivamente uma evocação dramática de personagens que traduzem a problemática da época, mas que subsistem até hoje com um notável sentido de espetáculo.
E nesse aspeto, é relevante como já temos escrito, a aproximação ao que viria a ser mais tarde o teatro do absurdo, independentemente da abordagem epocal e geográfica das peças em si. Torna-se aliás oportuno sublinhar a percussão que este teatro assume numa proximidade ao que viria a ser o teatro do absurdo.
O que não obsta ao realismo epocal de cada uma das peças. Nesse aspeto, há que sublinhar esta adaptação, digamos assim, do sentido da época com a permanência dos personagens em si mesmos até hoje. Tal como aliás já escrevemos, até Brun como que adivinha o sentido de "non sense" que marcará o teatro a nível mundial.
Brun tira premissas absurdas e desenvolve-as em termos de farsa inverossímil mas teatralmente verídica. Os personagens enfrentam-se com um notável sentido de espetáculo. Tal como já dissemos, aproveita até ao cerne todas as hipóteses de graça e de non sense. Tira de premissas já absurdas as mais absurdas conclusões. Lança os personagens uns contra os outros, em cenas de progressivo espetáculo, de ritmo alucinante, até a uma apoteose de graça, velocidade e intensidade. E depois tudo é resolvido a contento, mas com uma inevitável sentimentalidade.
E citamos ainda uma conclusão que esta vasta obra merece tal como a abordamos já. Com efeito, as duas peças citadas são de longe as melhores. Mas Brun deixou numerosas peças que de certo modo marcaram o teatro da época. Tal como escrevemos, agarra nesta "humanidadezinha", lança-a a partir de bases reais e dinamiza-a na farsa mais inverossímil.
e-cultura, por Duarte Ivo Cruz.
*EXEMPLAR EM MUITO BOM ESTADO, encadernado por a editora Civilização.
-A vizinha do lado, de André Brun.
Edição Civilização, 1963.
Tem 208páginas, encadernação editorial.
SINOPSE
Comédia em 4actos.
Desde logo, o sentido de espetáculo que a obra de André Brun envolve. "A Vizinha do Lado", independentemente da adaptação cinematográfica, contém uma apreciação notável de conflito dramático. E hoje em dia, é assinalável a própria adaptação, pois Lopes Ribeiro transpôs esse conflito para o écran da época, sublinhando então designadamente a teatralidade subjacente.
Essa teatralidade surge em toda a obra dramática de Brun.
Independentemente da época, é um ambiente pequeno-burguês dos textos e das situações. E isto realça-se sobretudo em outra peça destacada de Brun, "A Maluquinha de Arroios" (também disponível para venda), esta de 1916.
Em ambas as peças, sobressai efetivamente uma evocação dramática de personagens que traduzem a problemática da época, mas que subsistem até hoje com um notável sentido de espetáculo.
E nesse aspeto, é relevante como já temos escrito, a aproximação ao que viria a ser mais tarde o teatro do absurdo, independentemente da abordagem epocal e geográfica das peças em si. Torna-se aliás oportuno sublinhar a percussão que este teatro assume numa proximidade ao que viria a ser o teatro do absurdo.
O que não obsta ao realismo epocal de cada uma das peças. Nesse aspeto, há que sublinhar esta adaptação, digamos assim, do sentido da época com a permanência dos personagens em si mesmos até hoje. Tal como aliás já escrevemos, até Brun como que adivinha o sentido de "non sense" que marcará o teatro a nível mundial.
Brun tira premissas absurdas e desenvolve-as em termos de farsa inverossímil mas teatralmente verídica. Os personagens enfrentam-se com um notável sentido de espetáculo. Tal como já dissemos, aproveita até ao cerne todas as hipóteses de graça e de non sense. Tira de premissas já absurdas as mais absurdas conclusões. Lança os personagens uns contra os outros, em cenas de progressivo espetáculo, de ritmo alucinante, até a uma apoteose de graça, velocidade e intensidade. E depois tudo é resolvido a contento, mas com uma inevitável sentimentalidade.
E citamos ainda uma conclusão que esta vasta obra merece tal como a abordamos já. Com efeito, as duas peças citadas são de longe as melhores. Mas Brun deixou numerosas peças que de certo modo marcaram o teatro da época. Tal como escrevemos, agarra nesta "humanidadezinha", lança-a a partir de bases reais e dinamiza-a na farsa mais inverossímil.
e-cultura, por Duarte Ivo Cruz.
*EXEMPLAR EM MUITO BOM ESTADO, encadernado por a editora Civilização.
Etiquetas: Livros escolares Literatura Outros géneros
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Carlos Lopes
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