"Vidas Paralelas" de Plutarco

"Vidas Paralelas" de Plutarco

Vidas Paralelas
de Plutarco


Editor - Edição Amigos do Livro

Neste par de biografias, Plutarco evoca mais duas figuras paradigmáticas da antiguidade clássica: Péricles e Fábio Máximo. Mas o que justifica, afinal, a comparação entre os dois estadistas? Do ponto de vista político, é destacada a autoridade de um só homem. Enquanto o governo de Péricles durou quase toda a vida, a ditadura de Fábio Máximo terminou ao fim de seis meses, mas continuou, na qualidade de cônsul, a determinar o destino do povo romano. Com efeito, o facto de terem permanecido firmes nas suas resoluções converteu-os em valores seguros e credíveis para a população. Enquanto Péricles é comparado a um médico, que cura as doenças da alma, acalma e encoraja o povo, Fábio é comparado a um "templo" e a um "altar", junto do qual a multidão se refugia em tempo de crise.

Autor de uma obra que exerceu grande influência sobre o ensaio e a biografia na literatura ocidental, Plutarco nasceu em 46 na Beócia, onde faleceu depois de 119. Após ter estudado matemática e filosofia, viajou pela Grécia, Egipto e Roma, apesar de ter passado a maior parte da vida na sua cidade natal, onde ocupou cargos públicos importantes e dirigiu uma famosa escola. Ligado à academia platónica de Atenas, foi nomeado em 95 sacerdote de Apolo em Delfos. A sua vasta obra integra dois grupos: Vidas Paralelas, que consiste em 46 biografias de vultos gregos e romanos, e Ética, uma colectânea de pequenos escritos em que são dominantes diatribes e diálogos. Embora tivesse orgulho na sua nacionalidade grega, Plutarco aceitou o domínio romano.

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Etiquetas: Literatura

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Alexandre M.

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