"Viagem à Terra do Brasil" de Jean de Léry - Edição de 1980
"Viagem à Terra do Brasil" de Jean de Léry - Edição de 1980
Preço: 20 €
"Viagem à Terra do Brasil" de Jean de Léry - Edição de 1980
"Viagem à Terra do Brasil"
de Jean de Léry
Tradução e Notas de Sérgio Milliet
Edição de 1980
Livraria Itatiaia Editora
Coleção Reconquista do Brasil (Nova Série)
306 Páginas
"Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil, dite Amerique" no título original em francês, (algo como História de uma viagem feita à Terra do Brasil, chamada também de América, em português), é uma obra literária escrita pelo pastor, missionário e escritor francês Jean de Léry (Lamargelle, Côte-d'Or, França, c.1534 - L'Isle, Suíça, c.1613). Considerada uma das grandes obras em meio à literatura de viajantes francesa do século XVI, o autor relata as experiências vividas em meio à presença de quase um ano na França Antártica, projeto efémero de colonização francesa ao sul do Brasil, na Baía da Guanabara, no que é atualmente o Rio de Janeiro.
A edição original é de 1578 e contém uma dedicatória ao Conde de Coligny, uma série de sonetos elogiando o livro e um prefácio. O texto em si consiste de vinte e dois capítulos, sendo que os seis primeiros são dedicados à partida, viagem, e chegada ao Brasil. Nos capítulos de sete a vinte seguem a descrição do país e seu povo, e os dois últimos capítulos são dedicados à viagem de regresso.
A obra destaca-se pela descrição da flora e fauna do Brasil, bem como pela vida dos indígenas. A narrativa é considerada tão bem detalhada que o antropólogo Claude Levi-Strauss referiu-se à "Histoire..." como "o breviário do etnógrafo". Léry serviu ainda de inspiração para o famoso ensaio de Michel de Montaigne "Des caniballes."
A vida de Jean de Léry mudou radicalmente quando ele decidiu acompanhar um grupo de fiéis e ministros protestantes rumo ao Brasil em 1556. Pouco se sabe a respeito de sua vida antes desta viagem, mas parece improvável que ele seja oriundo de uma importante família ou que tenha recebido uma educação mais elaborada. Acredita-se que ele tenha trabalhado como sapateiro em Genebra e estudado teologia.
Léry partiu para o Brasil com outros treze companheiros em novembro de 1556, com destino à colônia fundada um ano antes por Nicolas Durand de Villegagnon. Apesar de ter prometido liberdade religiosa aos protestantes (a colónia era composta por católicos e protestantes, e também por europeus de várias nacionalidades), Villegagnon rapidamente começou a contestar as crenças destes e a persegui-los. Depois de oito meses, os protestantes resolveram deixar a colónia, localizada numa ilha na Baía de Guanabara e passaram dois meses vivendo no continente, em estreita proximidade aos índios Tupinambá da região. O regresso à Europa, num navio de condições precárias tornou a viagem angustiante. Essas experiências serviram de base para a composição da "Histoire...".
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Jean de Léry
Tradução e Notas de Sérgio Milliet
Edição de 1980
Livraria Itatiaia Editora
Coleção Reconquista do Brasil (Nova Série)
306 Páginas
"Histoire d'un voyage fait en la terre du Bresil, dite Amerique" no título original em francês, (algo como História de uma viagem feita à Terra do Brasil, chamada também de América, em português), é uma obra literária escrita pelo pastor, missionário e escritor francês Jean de Léry (Lamargelle, Côte-d'Or, França, c.1534 - L'Isle, Suíça, c.1613). Considerada uma das grandes obras em meio à literatura de viajantes francesa do século XVI, o autor relata as experiências vividas em meio à presença de quase um ano na França Antártica, projeto efémero de colonização francesa ao sul do Brasil, na Baía da Guanabara, no que é atualmente o Rio de Janeiro.
A edição original é de 1578 e contém uma dedicatória ao Conde de Coligny, uma série de sonetos elogiando o livro e um prefácio. O texto em si consiste de vinte e dois capítulos, sendo que os seis primeiros são dedicados à partida, viagem, e chegada ao Brasil. Nos capítulos de sete a vinte seguem a descrição do país e seu povo, e os dois últimos capítulos são dedicados à viagem de regresso.
A obra destaca-se pela descrição da flora e fauna do Brasil, bem como pela vida dos indígenas. A narrativa é considerada tão bem detalhada que o antropólogo Claude Levi-Strauss referiu-se à "Histoire..." como "o breviário do etnógrafo". Léry serviu ainda de inspiração para o famoso ensaio de Michel de Montaigne "Des caniballes."
A vida de Jean de Léry mudou radicalmente quando ele decidiu acompanhar um grupo de fiéis e ministros protestantes rumo ao Brasil em 1556. Pouco se sabe a respeito de sua vida antes desta viagem, mas parece improvável que ele seja oriundo de uma importante família ou que tenha recebido uma educação mais elaborada. Acredita-se que ele tenha trabalhado como sapateiro em Genebra e estudado teologia.
Léry partiu para o Brasil com outros treze companheiros em novembro de 1556, com destino à colônia fundada um ano antes por Nicolas Durand de Villegagnon. Apesar de ter prometido liberdade religiosa aos protestantes (a colónia era composta por católicos e protestantes, e também por europeus de várias nacionalidades), Villegagnon rapidamente começou a contestar as crenças destes e a persegui-los. Depois de oito meses, os protestantes resolveram deixar a colónia, localizada numa ilha na Baía de Guanabara e passaram dois meses vivendo no continente, em estreita proximidade aos índios Tupinambá da região. O regresso à Europa, num navio de condições precárias tornou a viagem angustiante. Essas experiências serviram de base para a composição da "Histoire...".
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Etiquetas: Literatura
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