"TRÊS TRISTES TIGRES" de Guillermo Cabrera Infante - 1ª Edição de 2012

"TRÊS TRISTES TIGRES" de Guillermo Cabrera Infante - 1ª Edição de 2012

"TRÊS TRISTES TIGRES"
de Guillermo Cabrera Infante

Tradução de Salvato Telles de Meneses

1ª Edição de 2012
QUETZAL Editores
Coleção Série Américas
408 Páginas

Três Tristes Tigres é um dos mais importantes romances da idade de ouro da literatura latino-americana. Fugindo à corrente do realismo mágico (e publicado no mesmo ano em que Cem Anos de Solidão), Três Tristes Tigres é uma narrativa polifónica, em que a experimentação da linguagem e dos seus limites serve o retrato uma Havana pré-revolucionária e uma espécie de diário íntimo dos seus principais narradores (e também objetos da narrativa): Códac, um fotógrafo; Eribó, um músico; Silvestre, um ator; e Bustrófedon, poeta morto que sobrevive através dos registos das suas experimentações linguísticas. As noites nos bares da noite havanesa e a música, o álcool, o sexo, a literatura, as drogas, as putas, os homossexuais e bissexuais são o cenário vivo das conversas, confissões, fantasias e desventuras destes jovens que, cativos de uma realidade medíocre e sem futuro, conseguem sobreviver graças às ideias, à amizade e ao humor.

«Extraordinário que alguém consiga escrever uma prosa brilhante em mais do que uma língua; extasiamo-nos perante um Nabokov, um Becket, um Cabrera Infante.»
Susan Sontag

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Guillermo Cabrera Infante (Gibara, Cuba, 22 de abril de 1929 - Londres, 21 de fevereiro de 2005) foi um escritor cubano naturalizado britânico. Além de ser romancista, contista e ensaísta, escreveu poemas visuais e roteiros cinematográficos.

Nascido em Gibara, província do Oriente, migrou para Havana com seus pais. Começou a estudar medicina, mas abandonou a carreira para virar redator da revista Boehmia. Em 1949 criou o semanal Nova Geração (em espanhol Nueva Generación) e em 1950 ingressou na Escola de Jornalismo. Dois anos depois, após a aparição de um relato na Boehmia, foi preso. Nos anos seguintes não pôde finalizar seus trabalhos com seu próprio nome, e por isso usou um pseudônimo (G. Caín).

Em 1951 fundou a Cinemateca de Cuba e escrevia sobre cinema na revista Carteles, onde três anos depois foi nomeado redator chefe. Dirigiu o Conselho Nacional de Cuba, e nesse mesmo ano, como editor de Revolucíon, criou o suplemento literário Lunes, que durou pouco tempo. Em 1962 foi nomeado agregado cultural de Cuba em Bruxelas, cargo que desempenhou até 1965, antes de romper com o governo de Fidel Castro. Residiu em Bruxelas até sua morte, em 21 de fevereiro de 2005. O escritor qualificou seu destino em Bruxelas como "uma espécie de Sibéria", só aceitou o serviço porque não aguentava estar mais em Havana

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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