"Soldados de Salamina" de Javier Cercas - 1ª Edição de 2002
"Soldados de Salamina" de Javier Cercas - 1ª Edição de 2002
Preço: 10 €
"Soldados de Salamina" de Javier Cercas - 1ª Edição de 2002
"Soldados de Salamina"
de Javier Cercas
1ª Edição de 2002
Edições ASA
176 Páginas
Ao ser publicado, em 2001, Soldados de Salamina inaugurava uma nova época no romance espanhol e rapidamente se transformava num ruidoso bestseller, com mais de um milhão de exemplares vendidos e traduções em numerosos países. Num recente inquérito do jornal El País, um painel de 50 críticos colocou-o entre os dez melhores livros da literatura de língua espanhola, ao lado de obras de Bolaño, Vargas Llosa, Javier Marías, Vila-Matas ou Marsé.
Cercas criava uma nova forma de abordar a Guerra Civil de Espanha, construindo o seu relato sem apriorismos ideológicos. Um soldado republicano pôde matar um militar fascista, mas não o fez. Cercas transforma esse soldado que teve um gesto de piedade num herói. Os leitores fizeram o mesmo.
-
Um jovem jornalista acidentalmente tropeça numa história fascinante e muito significativa da Guerra Civil Espanhola e se propõe a reconstruí-la. Quando as tropas republicanas se retiram para a fronteira francesa, a caminho do exílio, na desordem dos dissolvidos, alguém toma a decisão de atirar num grupo de prisioneiros franquistas. Entre eles está Rafael Sánchez-Mazas, fundador e ideólogo de Falange, talvez um dos responsáveis diretamente pelo conflito fratricida. Mas Sánchez-Mazas não apenas consegue escapar da execução coletiva, mas quando os republicanos saem em busca dele, um miliciano anónimo o coloca aprisionado e, no último momento, poupa sua vida. Sua boa estrela permitirá que ele viva emboscada até o final da guerra, protegido por um grupo de camponeses da região, embora ele sempre se lembre daquele miliciano com um olhar estranho que não o denunciou. O narrador pretende desvendar o segredo do enigmático Sánchez-Mazas, de sua incrível aventura de guerra, mas apenas para acabar descobrindo, em uma falência inesperada, que o significado dessa história é onde você menos poderia esperar, porque você não encontra o que está procurando, mas o que a realidade lhe dá.
Como o próprio narrador insiste em afirmar, Soldados de Salamina é uma história real; os leitores, no entanto, lerão como um thriller: Cercas nos embarca em uma investigação de fatos históricos que é empolgante porque seu objetivo é desvendar um segredo que se recusa a ser revelado, um segredo essencial que diz respeito não apenas ao nosso passado mais desconfortável, mas sobretudo à condição humana.
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Javier Cercas nasceu em Ibahernando, Cáceres, em 1962. Os seus livros foram traduzidos para mais de trinta línguas e obtiveram diversos prémios, de que destacamos: Prémio Nacional de Literatura, Prémio Cidade de Barcelona, Prémio Salambó, Prémio da Crítica do Chile, Prémio Llibreter, Prémio Qué Leer, Prémio Grinzane Cavour, Prémio The Independent Foreign Fiction, Prémio Arcebispo Juan de San Clemente, Prémio Cálamo, Prémio Mondello, Prémio Internacional Terenci Moix e The European Athens Prize for Literature. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Internacional do Salão do Livro de Turim pelo conjunto da sua obra.
Foram publicados em Portugal os seus livros Soldados de Salamina, A Velocidade da Luz, Anatomia de um Instante, As Leis da Fronteira (Prémio Literário Casino da Póvoa / Correntes d Escritas 2016), O Impostor, O Monarca das Sombras e Terra Alta (Prémio Planeta 2019), que inicia a série, composta por Independência e agora O Castelo do Barba-Azul.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Javier Cercas
1ª Edição de 2002
Edições ASA
176 Páginas
Ao ser publicado, em 2001, Soldados de Salamina inaugurava uma nova época no romance espanhol e rapidamente se transformava num ruidoso bestseller, com mais de um milhão de exemplares vendidos e traduções em numerosos países. Num recente inquérito do jornal El País, um painel de 50 críticos colocou-o entre os dez melhores livros da literatura de língua espanhola, ao lado de obras de Bolaño, Vargas Llosa, Javier Marías, Vila-Matas ou Marsé.
Cercas criava uma nova forma de abordar a Guerra Civil de Espanha, construindo o seu relato sem apriorismos ideológicos. Um soldado republicano pôde matar um militar fascista, mas não o fez. Cercas transforma esse soldado que teve um gesto de piedade num herói. Os leitores fizeram o mesmo.
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Um jovem jornalista acidentalmente tropeça numa história fascinante e muito significativa da Guerra Civil Espanhola e se propõe a reconstruí-la. Quando as tropas republicanas se retiram para a fronteira francesa, a caminho do exílio, na desordem dos dissolvidos, alguém toma a decisão de atirar num grupo de prisioneiros franquistas. Entre eles está Rafael Sánchez-Mazas, fundador e ideólogo de Falange, talvez um dos responsáveis diretamente pelo conflito fratricida. Mas Sánchez-Mazas não apenas consegue escapar da execução coletiva, mas quando os republicanos saem em busca dele, um miliciano anónimo o coloca aprisionado e, no último momento, poupa sua vida. Sua boa estrela permitirá que ele viva emboscada até o final da guerra, protegido por um grupo de camponeses da região, embora ele sempre se lembre daquele miliciano com um olhar estranho que não o denunciou. O narrador pretende desvendar o segredo do enigmático Sánchez-Mazas, de sua incrível aventura de guerra, mas apenas para acabar descobrindo, em uma falência inesperada, que o significado dessa história é onde você menos poderia esperar, porque você não encontra o que está procurando, mas o que a realidade lhe dá.
Como o próprio narrador insiste em afirmar, Soldados de Salamina é uma história real; os leitores, no entanto, lerão como um thriller: Cercas nos embarca em uma investigação de fatos históricos que é empolgante porque seu objetivo é desvendar um segredo que se recusa a ser revelado, um segredo essencial que diz respeito não apenas ao nosso passado mais desconfortável, mas sobretudo à condição humana.
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Javier Cercas nasceu em Ibahernando, Cáceres, em 1962. Os seus livros foram traduzidos para mais de trinta línguas e obtiveram diversos prémios, de que destacamos: Prémio Nacional de Literatura, Prémio Cidade de Barcelona, Prémio Salambó, Prémio da Crítica do Chile, Prémio Llibreter, Prémio Qué Leer, Prémio Grinzane Cavour, Prémio The Independent Foreign Fiction, Prémio Arcebispo Juan de San Clemente, Prémio Cálamo, Prémio Mondello, Prémio Internacional Terenci Moix e The European Athens Prize for Literature. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Internacional do Salão do Livro de Turim pelo conjunto da sua obra.
Foram publicados em Portugal os seus livros Soldados de Salamina, A Velocidade da Luz, Anatomia de um Instante, As Leis da Fronteira (Prémio Literário Casino da Póvoa / Correntes d Escritas 2016), O Impostor, O Monarca das Sombras e Terra Alta (Prémio Planeta 2019), que inicia a série, composta por Independência e agora O Castelo do Barba-Azul.
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Etiquetas: Literatura
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