"Seis Passeios nos Bosques da Ficção" de Umberto Eco - 1ª Edição de 1995
"Seis Passeios nos Bosques da Ficção" de Umberto Eco - 1ª Edição de 1995
Preço: 10 €
"Seis Passeios nos Bosques da Ficção" de Umberto Eco - 1ª Edição de 1995
"Seis Passeios nos Bosques da Ficção"
de Umberto Eco
1ª Edição de 1995
DIFEL Editorial
158 Páginas
Umberto Eco é companheiro e guia do leitor, explorando com ele os caminhos da forma e do método ficcionais. Eco introduz-nos nesse mundo recorrendo às técnicas do romancista, fazendo-nos colaborar na criação do texto e na investigação de alguns dos mecanismos fundamentais da ficção.
De que modo o texto «põe em cena», por intermédio do seu estilo e da sua voz, uma determinada versão do autor?
De que modo a narrativa nos incita a continuar, nos convence a perdermo-nos nos seus meandros?
A variedade dos exemplos propostos por Eco é surpreendente - desde os contos de fadas a Flaubert, Poe e Manzoni.
Num capítulo, recorre ao romance policial e à pornografia como ponto de partida para a análise do ritmo da narrativa - a aceleração e o abrandamento estratégicos - e da relação entre tempo real e tempo da narrativa. Noutro capítulo, vamos com Eco na peugada do mosqueteiro D Artagnan enquanto este percorre as ruas da Paris do século XVII, esbatendo as fronteiras entre história e História.
Com este livro, aprendemos a ser melhores leitores - a interrogar os textos, mesmo quando, subtilmente, começam a influenciar-nos - e também melhores escritores - os «truques do ofício» são aqui desvendados e explicados.
Assim, na companhia de Eco, o bosque escuro converte-se num reino de curiosidade, descoberta e puro deleite.
---
Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
.
Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Umberto Eco
1ª Edição de 1995
DIFEL Editorial
158 Páginas
Umberto Eco é companheiro e guia do leitor, explorando com ele os caminhos da forma e do método ficcionais. Eco introduz-nos nesse mundo recorrendo às técnicas do romancista, fazendo-nos colaborar na criação do texto e na investigação de alguns dos mecanismos fundamentais da ficção.
De que modo o texto «põe em cena», por intermédio do seu estilo e da sua voz, uma determinada versão do autor?
De que modo a narrativa nos incita a continuar, nos convence a perdermo-nos nos seus meandros?
A variedade dos exemplos propostos por Eco é surpreendente - desde os contos de fadas a Flaubert, Poe e Manzoni.
Num capítulo, recorre ao romance policial e à pornografia como ponto de partida para a análise do ritmo da narrativa - a aceleração e o abrandamento estratégicos - e da relação entre tempo real e tempo da narrativa. Noutro capítulo, vamos com Eco na peugada do mosqueteiro D Artagnan enquanto este percorre as ruas da Paris do século XVII, esbatendo as fronteiras entre história e História.
Com este livro, aprendemos a ser melhores leitores - a interrogar os textos, mesmo quando, subtilmente, começam a influenciar-nos - e também melhores escritores - os «truques do ofício» são aqui desvendados e explicados.
Assim, na companhia de Eco, o bosque escuro converte-se num reino de curiosidade, descoberta e puro deleite.
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Escritor e homem de letras italiano, Umberto Eco nasceu a 5 de janeiro de 1932 em Alessandria (Piemonte) e morreu a 19 de fevereiro de 2016. Pouco se sabe sobre as suas origens e a sua infância, salvo que revelou extrema precocidade ao doutorar-se pela Universidade de Turim com apenas vinte e dois anos de idade, em 1954, apresentando para o efeito uma tese consagrada ao pensamento filosófico de São Tomás de Aquino "O Problema Estético em S. Tomás de Aquino".
Entre 1954 e 1959 desempenhou as funções de editor cultural na famosa cadeia de televisão estatal italiana RAI, lecionando também nessa altura nas universidades de Turim, Milão e Florença e no Instituto Politécnico de Milão. Com apenas trinta e nove anos de idade foi nomeado professor catedrático de Semiótica pela Universidade de Bolonha, a mais conceituada do seu país.
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Em 1980 publicou o seu primeiro romance, "Il Nome Della Rosa" (O Nome da Rosa), obra que foi imediatamente considerada como um clássico da literatura mundial. Contando as andanças de um monge do século XIV que é chamado a uma abadia beneditina para solucionar um crime, Eco restabelecia a velha contenda entre o mundo material e o espiritual. A obra foi adaptada com sucesso para o cinema em 1986, pela mão do realizador Jean-Jacques Annaud.
Bastante popular, sobretudo nos meios mais eruditos foi o seu segundo romance, "Il Pendolo Di Foucault" (1988, O pêndulo de Foucault), em que Eco contrapunha o hermetismo e a cosmologia aos potenciais da informática e aos perigos do crime organizado.
O público acolheu com mais modéstia "L'Isola Del Giorno Prima" (1995, A Ilha do Dia Antes), romance em que Roberto della Griva, um aristocrata do século XVII, desperta numa embarcação à deriva no Pacífico Sul, e "Baudolino" (2000, Baudolino), obra também pertencente ao género do romance histórico.
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Etiquetas: Literatura
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