"RIO DE ONOR" - Comunitarismo Agro-Pastoril de Jorge Dias - 2ª Edição de 1981

"RIO DE ONOR" - Comunitarismo Agro-Pastoril de Jorge Dias - 2ª Edição de 1981

"RIO DE ONOR"
Comunitarismo Agro-Pastoril
de Jorge Dias

Cancioneiro de Margot Dias

Desenhos de Fernando Galhano

2ª Edição de 1981
Editorial Presença
Coleção Métodos
354 Páginas
Ilustrações no texto e 78 fotografias em extratexto

Julgo ser esta a primeira vez que se faz o estudo monográfico de uma comunidade rural situada de dois lados de uma fronteira política Rio de Onor é uma comunidade constituída por duas aldeias gémeas-quase diríamos siamesas. Embora a cultura espanhola se faça sentir mais fortemente do lado de lá da fronteira e a portuguesa do lado de cá, é natural que insensivelmente se vá dando uma aculturação mútua. Temos, portanto, uma comunidade híbrida, que se presta de maneira invulgar para fazer um estudo de contactos de duas áreas culturais Neste estudo, em que se aplicou o método orgânico e funcionalista que, melhor do que qualquer outro, permite dar a visão de um agregado humano, no seu ambiente natural, focando os problemas económicos, sociais, religiosos e psíquicos, sem esquecer o aspecto ecológico -, não se descuraram os problemas da personalidade e cultura, isto é, o papel do indivíduo dentro da comunidade e os aspectos psicológicos da cultura.

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Etnólogo português, António Jorge Dias nasceu a 31 de julho de 1907, no Porto, e faleceu a 5 de fevereiro de1973, em Lisboa. Foi uma das figuras que mais contribuiu para o progresso dos estudos etnográficos, tendo sido a figura dominante da Antropologia em Portugal. Licenciou-se em Filologia Germânica na Universidade de Coimbra e doutorou-se em Etnologia na Alemanha, mais concretamente em Munique. Em 1947 criou o Centro deEstudos de Etnologia na Universidade do Porto. Foi diretor da secção de Etnografia do Centro de Estudos de Etnologia Peninsular e um dos mais importantes impulsionadores do Atlas Etnográfico de Portugal. Neste centro, e mais tarde no Centro de Estudos de Antropologia Cultural e no Museu de Etnologia do Ultramar, que ajudou a criar em 1965 e que é hoje o Museu de Etnologia de Lisboa, Jorge Dias constituiu e dinamizou umas equipa de investigadores que tiveram um papel decisivo no desenvolvimento da Etnologia emPortugal. Foi ainda professor nas faculdades de Letras de Coimbra, Porto e Lisboa e fez parte do corpo redatorial da Revista Ethnologica Europea.

Autor eclético, sofreu influências das diversas correntes teóricas que reinavam na época tais como cultura e personalidade, evolucionismo, difusionismo, particularismo histórico e estrutural-funcionalismo. Esta última, a par do difusionismo, terão sido, contudo, as perspetivas teóricas que mais marcaram o seu percurso científico.

Durante a sua fecunda carreira científica escreveu e publicou mais de uma centena e meia de artigos e obras sobre Etnologia e Antropologia.


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