"Portugal, uma Perspectiva da Sua História" de Flausino Torres - 3ª Edição s/d
"Portugal, uma Perspectiva da Sua História" de Flausino Torres - 3ª Edição s/d
Preço: 12 €
"Portugal, uma Perspectiva da Sua História" de Flausino Torres - 3ª Edição s/d
"Portugal, uma Perspectiva da Sua História"
de Flausino Torres
3ª Edição s/d
Edição do Autor e Edições Afrontamento - Porto
360 Páginas + Um Mapa Desdobrável
Flausino Torres pertence aos intelectuais cujos desejos foram quebrados pela mecânica do Estado Novo. Pela suspeita de ser um inimigo da Situação, foi impossibilitado de reger qualquer cadeira, até mesmo de trabalhar como professor no ensino secundário. Encontrou-se então submetido a uma vida marginalizada, tanto intelectualmente quanto fisicamente, quando inalmente decidiu exilar-se. (...) foi expulso do PCP por Álvaro Cunhal, recusando modificar o seu posicionamento (sobre a Primavera de Praga). Flausino Torres encontrou-se então numa difícil posição: a de um opositor que se exilou, mas também sujeito a um ostracismo do PCP. Nesta complicada situação, resolveu aproveitar da dita primavera marcelista para tentar regressar a Portugal, o que conseguiu em Junho de 1970. Voltou então em Tondela, já com mais de 64 anos e com problemas de saúde. O anátema do PCP fez que poucos dos seus antigos amigos viessem vê-lo em Tondela. Mas não foi por isso que abandonou a escrita da história: esses últimos anos foram até os da escrita de interessantes obras sobre a História de Portugal, como a História Contemporânea do Povo Português (1968 até 1973) e Portugal: uma perspectiva da sua História (1973). O primeiro mostra que mesmo com a exclusão do PCP, ele não mudou a sua maneira de ver a história e decidiu consagrar-se outra vez ao povo. O último é uma reedição do livro publicado pela primeira vez em Praga para os seus alunos. Porém, com pouco acesso às fontes, a sua originalidade consistiu na vontade de focar-se outra vez sobre o povo como motor da história, longe da tradicional história feita só pelos reis. O seu pensamento, até o crepúsculo da sua vida, nunca se afastou de uma visão nitidamente de esquerda e marxista, com a sua vontade de mostrar o papel dos esquecidos da história. Poucos meses depois do relâmpago do 25 de Abril, faleceu em Tondela, onde já havia uma rua com o seu nome desde Maio de 1974.
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Flausino Torres
3ª Edição s/d
Edição do Autor e Edições Afrontamento - Porto
360 Páginas + Um Mapa Desdobrável
Flausino Torres pertence aos intelectuais cujos desejos foram quebrados pela mecânica do Estado Novo. Pela suspeita de ser um inimigo da Situação, foi impossibilitado de reger qualquer cadeira, até mesmo de trabalhar como professor no ensino secundário. Encontrou-se então submetido a uma vida marginalizada, tanto intelectualmente quanto fisicamente, quando inalmente decidiu exilar-se. (...) foi expulso do PCP por Álvaro Cunhal, recusando modificar o seu posicionamento (sobre a Primavera de Praga). Flausino Torres encontrou-se então numa difícil posição: a de um opositor que se exilou, mas também sujeito a um ostracismo do PCP. Nesta complicada situação, resolveu aproveitar da dita primavera marcelista para tentar regressar a Portugal, o que conseguiu em Junho de 1970. Voltou então em Tondela, já com mais de 64 anos e com problemas de saúde. O anátema do PCP fez que poucos dos seus antigos amigos viessem vê-lo em Tondela. Mas não foi por isso que abandonou a escrita da história: esses últimos anos foram até os da escrita de interessantes obras sobre a História de Portugal, como a História Contemporânea do Povo Português (1968 até 1973) e Portugal: uma perspectiva da sua História (1973). O primeiro mostra que mesmo com a exclusão do PCP, ele não mudou a sua maneira de ver a história e decidiu consagrar-se outra vez ao povo. O último é uma reedição do livro publicado pela primeira vez em Praga para os seus alunos. Porém, com pouco acesso às fontes, a sua originalidade consistiu na vontade de focar-se outra vez sobre o povo como motor da história, longe da tradicional história feita só pelos reis. O seu pensamento, até o crepúsculo da sua vida, nunca se afastou de uma visão nitidamente de esquerda e marxista, com a sua vontade de mostrar o papel dos esquecidos da história. Poucos meses depois do relâmpago do 25 de Abril, faleceu em Tondela, onde já havia uma rua com o seu nome desde Maio de 1974.
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- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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