"O Reinado de Arthur"
Da História à Lenda
de Chistopher Gidlow

1ª Edição de 2005
MADRAS Editora
284 Páginas

O rei Arthur de facto existiu? Se sim, foi realmente ele o rei poderoso da lenda que, com o seu próprio grupo de batalha, coordenou a resistência aos invasores saxões?

Nesta obra, Christopher Gidlow, graduado em História pela Universidade de Oxford, e ex-presidente da Sociedade Arthuriana da mesma universidade, da qual é membro honorário vitalício, encara de forma moderna antigas descrições da trajetória de Arthur e as compara à Bretanha dos séculos V e VI, apresentando uma argumentação convincente para a existência de Arthur.

O Reinado de Arthur inclui um novo cenário para a grande batalha do rei; um local provável para a sua última batalha, bem como sugestões atuais acerca do seu túmulo em Glastonbury. O livro também identifica uma área de operações na região de Hay-on-Wye.

Baseado em pesquisa recente, trata-se de um acréscimo valioso para o conhecimento a respeito do reinado de Arthur.

"Contam-se muitas fábulas e muitas lendas são inventadas sobre o rei Arthur e o seu misterioso fim. Na sua simplicidade, o povo britânico conserva a ideia de que ele ainda vive. Agora que a verdade é conhecida, faço grande esforço para acrescentar alguns outros detalhes aqui. [Speculum Ecclesiae] Os contos de fadas se acabaram, e os factos verdadeiros e indubitáveis vêm se tornando conhecidos, de forma que, o que realmente ocorreu, deve ficar claro como cristal a todos e separado dos mitos que se acumularam sobre o assunto."

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Christopher Gidlow é o promotor dos eventos e das apresentações ao vivo do Historic Royal Palaces, ou seja, ele é responsável por tornar a História acessível aos visitantes da Torre de Londres, Hampton Court Palace e Kensington Palace.

Graduado em História pela Universidade de Oxford, foi presidente da Sociedade Arthuriana da mesma universidade, na qual agora é membro honorário vitalício. Hoje, Gidlow vive em St. Leonards-on-Sea, Inglaterra.

Neste trabalho, o historiador mostra que há inúmeras lendas medievais sobre Arthur e, até recentemente pensava-se em preservar a evidência histórica de uma "era arturiana". Pesquisadores modernos invalidaram tal hipótese, porém, Gidlow acredita que seja uma reação exagerada desses pesquisadores enxergarem tantos antagonismos entre as fontes da Idade das Trevas e a história de Arthur.

Trabalhando da história à lenda, ele compara as referências mais antigas a Arthur - comparações do fim do século VI entre ele e um guerreiro do norte, que foi abatido em uma batalha; e uma narrativa detalhada da carreira de Arthur na Historia Brittonum, três séculos depois - com um testemunho contemporâneo, descobertas arqueológicas e lendas arturianas. O retrato que emerge - o único capaz de esclarecer todos os fatos - é que um general da Idade das Trevas reuniu os reis bretões e os liderou no combate aos invasores saxões.

Há evidências plausíveis e convincentes da existência do líder guerreiro e não existe nenhum outro nome para ele que não seja Arthur.

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