"O Processo de Adão Pollo" de J. M. G. Le Clézio - 1ª Edição de 2008

"O Processo de Adão Pollo" de J. M. G. Le Clézio - 1ª Edição de 2008

"O Processo de Adão Pollo"
de J. M. G. Le Clézio

1ª Edição de 2008
Publicações Europa-América
Coleção: Contemporânea
196 Páginas

O Processo de Adão Pollo (1963), o primeiro livro de Le Clézio, garantiu-lhe sucesso imediato, tendo sido galardoado com Prémio Renaudot. Em 2008 foi laureado com o Prémio Nobel da Literatura.

Não é por mero acaso que o herói deste livro tem um nome insólito Adão Pollo. Adão representa aqui, a um tempo, o primeiro e o último homem, aquele que a loucura, ou uma vontade estranha de tentar uma experiência extrema, isola do resto dos mortais. Mas o mundo não poderá compreender o seu comportamento.

Será ele um desertor? Um evadido de um asilo psiquiátrico?
Adão refugia-se numa casa abandonada, longe da cidade e da ordem, para ele incompreensível, que aí se vive. Por obscuras coincidências, liga-se a uma jovem que parece servir-lhe de indicativo e de réplica. Após ter franqueado as fronteiras da obcecação, desce de novo ao mundo como um profeta. É então que a sua vida se confunde com a própria Vida animal, material e incognoscível. Transforma-se na praia onde passeia, no cão que segue, no rato que esmaga E tudo isto o levará, fatalmente, a ser considerado louco pelos homens, cujos tabus, novo Adão infernal, pretende violar.

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NOBEL DA LITERATURA 2008

Escritor e ensaísta francês, Jean-Marie Gustave Le Clézio nasceu em 1940, em Nice, sendo originário de uma família com ascendência inglesa e bretã. Viveu ainda nas Ilhas Maurícias, algo que o levou a ganhar o gosto pelas viagens e pelo conhecimento de novos mundos. Aos 23 anos, depois de se ter licenciado em Letras, em Aix-en-Provence, Le Clézio lançou o seu romance de estreia, Le Procès-Verbal, com o qual ganharia, em 1963, o Prémio Renaudot, um dos mais importantes galardões literários do seu país. Em 1980 Jean-Marie Le Clézio recebeu, em França, o prémio Paul Morand para distinguir o conjunto da sua carreira literária. Nesse ano havia lançado aquela que foi considerada a sua melhor obra, o romance Désert, a epopeia de um jovem descendente de tuaregues. Entre as suas restantes obras destacam-se Fièvre, uma coletânea de contos, e os romances Le Déluge, La Quarantaine e Poisson d'Or. A sua obra está pejada de personagens obcecadas pela morte. O escritor coloca o ser humano a enfrentar diversas experiências que lhe proporcionam viver variados tipos de aventuras interiores. Désert aborda uma das grandes preocupações de Le Clézio, as condições de vida dos povos nómadas ameaçados de extinção, assunto que desenvolveu em diversos ensaios. Entre os povos sobre os quais escreveu, e entre os quais viveu, estão os índios do Panamá e os berberes de Marrocos. Entre 1970 e 1974 viveu com os índios emberas, no Panamá, em plena floresta. Le Clézio conheceu estes índios depois de ter estado dois anos no México a prestar serviço militar, período que aproveitou para viajar e visitar as regiões vizinhas. A mulher de Le Clézio é de origem saraui e juntos lançaram em 1993 Gens des Nuages, um ensaio sobre a terra natal dela. As obras de Le Clézio já foram publicadas em alemão, castelhano, chinês, dinamarquês, grego, inglês, japonês, russo e turco, entre outras, fazendo com que seja um dos autores franceses mais traduzidos no mundo. Desde 2002 integra o júri do Prémio Renaudot. Em 2008 foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Literatura. Jean-Marie Le Clézio

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Etiquetas: Literatura

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Raul Ribeiro

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