"O Império da Vergonha" de Jean Ziegler - 1ª Edição de 2007

"O Império da Vergonha" de Jean Ziegler - 1ª Edição de 2007

"O Império da Vergonha"
de Jean Ziegler

1ª Edição de 2007
Edições ASA
Coleção Ler & Saber
270 Páginas

Assistimos hoje a um formidável movimento de refeudalização do mundo. Na verdade, o 11 de Setembro de 2001 foi mais do que uma boa oportunidade para George W. Bush alargar o domínio mundial dos Estados Unidos: serviu mesmo para os grandes empórios transcontinentais partilharem entre si os povos do hemisfério sul.
Para conseguirem impor este regime inédito de submissão dos povos aos interesses das grandes companhias privadas, há duas armas de destruição maciça que os senhores do império da vergonha sabem esgrimir de forma admirável: a dívida e a fome. Pelo endividamento, os Estados abdicam da sua soberania; pela fome que daí resulta, os povos agonizam e renunciam à liberdade.
Mas quem são estes cosmocratas? - como lhes chama Jean Ziegler. São senhores que, pouco a pouco, tudo privatizam, inclusive a própria água que depois os povos terão de lhes pagar. Este livro segue a pista dos seus métodos mais dissimulados: aqui regista-se a patente da vida, ali quebram-se as resistências sindicais, além impõe-se pela força a cultura dos OGM (organismos geneticamente modificados).
Sim, o império da vergonha instalou-se sub-repticiamente no planeta. Mas foi precisamente a vergonha que serviu de suporte ao impulso revolucionário de 1789. E a nova revolução está em marcha: insurreições das consciências aqui, insurreições da fome acolá. Só ela pode conduzir à refundação do direito à felicidade, uma velha questão do século XVIII.

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Jean Ziegler, nascido Hans Ziegler, 19 de abril de 1934) é um escritor suíço, ex-vice-presidente do Comitê Consultivo do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e ex-professor de sociologia nas Universidades de Genebra e Paris. Anteriormente, foi membro do Parlamento Suíço pelos Social-Democratas de 1981 a 1999. Ele ocupou vários cargos nas Nações Unidas. Ziegler é autor de inúmeras obras.

Como funcionário das Nações Unidas, Ziegler tratou tanto de questões abrangentes, como o uso de biocombustíveis, quanto de questões específicas de cada país. Ele criticou a adoção de biocombustíveis porque sua produção pode ocorrer às custas do cultivo de alimentos. Em 26 de outubro de 2007, disse em entrevista coletiva na ONU que "é um crime contra a humanidade converter solo produtivo agrícola em petróleo. O que tem que parar é a crescente catástrofe do massacre (da) fome no mundo.

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Raul Ribeiro

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