"O General e o Juiz" de Luis Sepúlveda - 1ª Edição

"O General e o Juiz" de Luis Sepúlveda - 1ª Edição

O General e o Juiz - 1 Edição
de Luis Sepúlveda

Editor - Edições Asa
Páginas - 96

Lançado simultaneamente em quatro países (Grécia, França, Itália e Portugal), "O General e o Juiz" tem como tema a condenação pelo juiz Baltazar Garzón do general Pinochet, responsável pelo golpe de estado que, há 30 anos, a 11 de Setembro, derrubou Salvador Allende, Presidente do Chile eleito democraticamente, dando início a 17 anos de ditadura, e milhares de mortos e desaparecidos. Numa viagem do ditador a Londres, o juiz mandou prendê-lo, mas ele acabaria para voltar ao Chile onde foi considerado louco e incapaz de responder em tribunal. É contra esta atitude de rendição à chantagem e à impunidade, ao apagamento da memória, do então governo chileno de Eduardo Frei que Sepúlveda se manifesta.

Foi a 4 de outubro de 1949, na localidade chilena de Ovalle, a mais de 300 km a norte da capital, Santiago, que nasceu Luis Sepúlveda. Filho de um militante do Partido Comunista e proprietário de um restaurante, e de uma enfermeira de origens mapuche (um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina), Luis Sepúlveda cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de História.
Aos 15 anos ingressou na Juventude Comunista do Chile, da qual foi expulso em 1968. Depois disso, militou no Exército de Libertação Nacional do Partido Socialista. Após os estudos secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.
Da sua vasta obra toda ela traduzida em Portugal , destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas todos os seus livros conquistaram em todo o mundo a admiração de milhões de leitores.
Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço que visa galardoar personalidades ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura ibérica , uma honra que definiu como «uma emoção muito especial.
Para além de romancista, foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político. Em 1970 venceu o Prémio Casa das Américas pelo seu primeiro livro, Crónicas de Pedro Nadie, e também uma bolsa de estudo de cinco anos na Universidade Lomonosov de Moscovo. No entanto, só ficaria cinco meses na capital soviética, uma vez que foi expulso da universidade por atentado à moral proletária. Membro ativo da Unidade Popular chilena nos anos 70, teve de abandonar o país após o golpe militar de Augusto Pinochet. Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Peru. Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da UNESCO. Em 1979 alistou-se nas fileiras sandinistas, na Brigada Internacional Simon Bolívar, que lutava contra a ditadura de Anastácio Somoza. Depois da vitória da revolução sandinista, trabalhou como repórter. ...

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Etiquetas: Literatura

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Alexandre M.

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