"O Expresso Verde"
de Herbert Lieberman

1ª Edição de 1989
GRADIVA
Coleção Não Incomode Nº 23
516 Páginas

O acaso reúne num comboio prestes a partir de Leninegrado para Helsínquia um elenco de personagens verdadeiramente inesquecível: aristocratas espanhóis, jornalistas britânicos, empresários americanos, japoneses extremistas, italianos apaixonados formam, com outros, um microcosmos da humanidade em que cada um tem versões muito próprias para embarcar no Expresso Verde. Verdadeiros peões no xadrez de um drama colectivo, os 54 passageiros ficarão, porém, deitdos durante dezassete dias a bordo, em virtude de os russos suspeitarem haver entre eles um ou dois espiões. Mas todos sem excepção terão de passar uma prova que lhes exigirá força e coragem sobrehumanas. Velhos ou novos, loucos ou sensantos, ambiciosos ou rebeldes, cada um desempenhará um papel crucial nesta peça interminável que tem como pano de fundo um cenário profundamente inquietantes. Em O Expresso Verde, Herbert Lieberman vai tecendo, uma após outra, pequenas e constrangedoras histórias até construir uma teia onde tudo parece caber: casos de amor enternecedores, fugas notáveis, interrogatórios alucinantes, provocações, desobediências e desafios. Esta novela que, com outros cinco títulos, lhe valeui em França o Grande Prémio da Literatura Policial foi considerada pela crítca como merecedora de um lugar de destaque entre os clássicos da literatura de intriga internacional.

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Herbert Henry Lieberman (nascido em 22 de setembro de 1933 em New Rochelle, Nova York ) é um romancista e dramaturgo de mistério/crime.

A mãe de Liberman era uma órfã que fugiu da Roménia e veio para a América no Lusitânia . Ela se casou com Abraham Lieberman, de New Rochelle, Nova York.

Recebeu seu AB do City College of New York e seu AM da Columbia University . Em 1977 ganhou o Prémio Internacional do Grand Prix de Littérature Policière por Cidade dos Mortos . Ele é um ex-editor administrativo do Reader's Digest Book Club.

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