"O Egipto: Notas de Viagem" de Eça de Queiroz - Edição de 2001
"O Egipto: Notas de Viagem" de Eça de Queiroz - Edição de 2001
Preço: 7 €
"O Egipto: Notas de Viagem" de Eça de Queiroz - Edição de 2001
"O Egipto: Notas de Viagem"
de Eça de Queiroz
Edição de 2001
Jornal O Independente
Coleção Livros de Verão
156 Páginas
Os escassos dois meses de permanência de Eça de Queirós no Oriente em finais de 1869, a convite do seu amigo conde de Resende que aí se desloca por ocasião da inauguração do Canal do Suez, irão proporcionar-lhe o gosto pelas viagens e a oportunidade de exercitar a escrita, contribuindo decisivamente para a sua formação cultural e para a escolha da sua futura carreira profissional como diplomata.
Nos seus apontamentos de viagem (publicados postumamente, sob o título O Egipto. Notas de Viagem), o futuro diplomata e viajante oferece aos seus leitores vivas descrições dos túmulos faraónicos, falando desses gigantescos monumentos e ainda da paisagem circundante. Evoca os seus percursos e as aventuras na grande e ruidosa cidade do Cairo, onde visitou os decrépitos vestígios coptas e os monumentos islâmicos situados na altaneira Cidadela cairota. Descreve os túmulos dos califas, a vetusta mesquita de Amr, a mesquita de Ibn Tulun e a mesquita da Universidade de Al-Azhar, prestigiados monumentos do mundo muçulmano. Calcorreou, igualmente, a ainda hoje compacta e ruidosa zona comercial de Khan el-Khalili.
Eça nunca publicou estas notas, mas serviu-se delas e das imagens que reteve dessa memorável viagem, para construir os percursos de Teodorico Raposo (em A Relíquia) e de Fradique Mendes, com uma nítida diferença: o primeiro retoma a par e passo os caminhos de Eça na sua viagem oriental, o segundo vai até sítios onde o escritor não chegou (o Alto Egipto). Reflexos da viagem queirosiana ficaram também nas Lendas de Santos (o eremita egípcio Santo Onofre), em O Mandarim, em Os Maias), e enfim, referências ao Egipto pairam nas Cartas de Inglaterra e Crónicas de Londres. Acrescentemos que mesmo o percurso mediterrânico, a caminho de Alexandria, lhe oferece algumas linhas para O Mistério da Estrada de Sintra, graças à sua passagem pela ilha de Malta.
---
Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.
ESGOTADO NESTA EDIÇÃO
BOM ESTADO - PORTES GRÁTIS
de Eça de Queiroz
Edição de 2001
Jornal O Independente
Coleção Livros de Verão
156 Páginas
Os escassos dois meses de permanência de Eça de Queirós no Oriente em finais de 1869, a convite do seu amigo conde de Resende que aí se desloca por ocasião da inauguração do Canal do Suez, irão proporcionar-lhe o gosto pelas viagens e a oportunidade de exercitar a escrita, contribuindo decisivamente para a sua formação cultural e para a escolha da sua futura carreira profissional como diplomata.
Nos seus apontamentos de viagem (publicados postumamente, sob o título O Egipto. Notas de Viagem), o futuro diplomata e viajante oferece aos seus leitores vivas descrições dos túmulos faraónicos, falando desses gigantescos monumentos e ainda da paisagem circundante. Evoca os seus percursos e as aventuras na grande e ruidosa cidade do Cairo, onde visitou os decrépitos vestígios coptas e os monumentos islâmicos situados na altaneira Cidadela cairota. Descreve os túmulos dos califas, a vetusta mesquita de Amr, a mesquita de Ibn Tulun e a mesquita da Universidade de Al-Azhar, prestigiados monumentos do mundo muçulmano. Calcorreou, igualmente, a ainda hoje compacta e ruidosa zona comercial de Khan el-Khalili.
Eça nunca publicou estas notas, mas serviu-se delas e das imagens que reteve dessa memorável viagem, para construir os percursos de Teodorico Raposo (em A Relíquia) e de Fradique Mendes, com uma nítida diferença: o primeiro retoma a par e passo os caminhos de Eça na sua viagem oriental, o segundo vai até sítios onde o escritor não chegou (o Alto Egipto). Reflexos da viagem queirosiana ficaram também nas Lendas de Santos (o eremita egípcio Santo Onofre), em O Mandarim, em Os Maias), e enfim, referências ao Egipto pairam nas Cartas de Inglaterra e Crónicas de Londres. Acrescentemos que mesmo o percurso mediterrânico, a caminho de Alexandria, lhe oferece algumas linhas para O Mistério da Estrada de Sintra, graças à sua passagem pela ilha de Malta.
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Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal , em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.
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