"O Drama de Timor" de Adriano Moreira - 1ª Edição de 1977
"O Drama de Timor" de Adriano Moreira - 1ª Edição de 1977
Preço: 10 €
"O Drama de Timor" de Adriano Moreira - 1ª Edição de 1977
"O Drama de Timor"
Relatório da O.N.U. Sobre a Descolonização
de Adriano Moreira
Nota do Editor Paradela de Abreu
1ª Edição de 1977
Editorial Intervenção
142 Páginas
Publicação do relatório da ONU sobre a situação de Timor após a descolonização. É um importante documento para o conhecimento da história da região, principalmente dos conflitos particularmente violentos entre a UDT e a FRETILIN na década de 70. No final possui uma curta análise crítica do relatório por Adriano Moreira.
Análise em que Adriano Moreira traça, à laia de relatório, um pormenorizado relato dos acontecimentos politicos e sociais ocorridos com a descolonização de Timor. Começando com uma breve resenha histórica sobre a antiga província portuguesa, até ao relato mais pormenorizado dos eventos após a revolução de Abril e que levaram à descolonização e posteriormente à independência.
Da contra-capa:
"Especificando que do número total de 60,000 vitimas, 20,000 tinham sido assassinadas e as restantes 40,000 eram refugiados que tinham "fugido à brutal perseguição da FRETILIN".
Relatou também a recente descoberta de "fossas comuns, pouco profundas", em locais cuja população apoiava os partidos que se opõem à FRETILIN comunista."
Do Relatório Oficial da ONU
"O grupo parou e viu-se próximo de uma grande vala, previamente aberta ao lado da estrada. É-lhes então dito que todos vão, ali, ser fuzilados.
As milícias põem a arma à cara: e é, então, que o Tenente-Coronel Maggiolo Gouveia levanta a voz e diz: Senhores, deixem-nos rezar. E todo o grupo, de joelhos, em terra, reza o terço a nossa senhora.
Depois o Tenente-Coronel põe-se de pé, sendo seguido nesse gesto pelos seus companheiros e dirige-se aos soldados neste termos: "Irmãos, nós estamos já preparados para comparecer no Tribunal de Deus, lá vos esperámos também a vós. O meu único crime foi o de não renegar a minha fé e o de amar Timor. Morro por Timor. Morro pela minha Pátria e pela minha fé católica. Podeis disparar."
(Extraído da carta do Bispo de Dili dirigida à viúva de Maggiolo Gouveia, fuzilado pela FRETILIN)
---
Adriano José Alves Moreira (Macedo de Cavaleiros, Grijó de Vale Benfeito, 6 de setembro de 1922 23 de outubro de 2022) foi um advogado, professor universitário de ciência política e relações internacionais e político português.
Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação.
No pós 25 de Abril foi Presidente do Centro Democrático Social (1986 a 1988 e, interinamente, 1991 a 1992).
ESGOTADO NAS LIVRARIAS
ÓPTIMO ESTADO - PORTES GRÁTIS
Relatório da O.N.U. Sobre a Descolonização
de Adriano Moreira
Nota do Editor Paradela de Abreu
1ª Edição de 1977
Editorial Intervenção
142 Páginas
Publicação do relatório da ONU sobre a situação de Timor após a descolonização. É um importante documento para o conhecimento da história da região, principalmente dos conflitos particularmente violentos entre a UDT e a FRETILIN na década de 70. No final possui uma curta análise crítica do relatório por Adriano Moreira.
Análise em que Adriano Moreira traça, à laia de relatório, um pormenorizado relato dos acontecimentos politicos e sociais ocorridos com a descolonização de Timor. Começando com uma breve resenha histórica sobre a antiga província portuguesa, até ao relato mais pormenorizado dos eventos após a revolução de Abril e que levaram à descolonização e posteriormente à independência.
Da contra-capa:
"Especificando que do número total de 60,000 vitimas, 20,000 tinham sido assassinadas e as restantes 40,000 eram refugiados que tinham "fugido à brutal perseguição da FRETILIN".
Relatou também a recente descoberta de "fossas comuns, pouco profundas", em locais cuja população apoiava os partidos que se opõem à FRETILIN comunista."
Do Relatório Oficial da ONU
"O grupo parou e viu-se próximo de uma grande vala, previamente aberta ao lado da estrada. É-lhes então dito que todos vão, ali, ser fuzilados.
As milícias põem a arma à cara: e é, então, que o Tenente-Coronel Maggiolo Gouveia levanta a voz e diz: Senhores, deixem-nos rezar. E todo o grupo, de joelhos, em terra, reza o terço a nossa senhora.
Depois o Tenente-Coronel põe-se de pé, sendo seguido nesse gesto pelos seus companheiros e dirige-se aos soldados neste termos: "Irmãos, nós estamos já preparados para comparecer no Tribunal de Deus, lá vos esperámos também a vós. O meu único crime foi o de não renegar a minha fé e o de amar Timor. Morro por Timor. Morro pela minha Pátria e pela minha fé católica. Podeis disparar."
(Extraído da carta do Bispo de Dili dirigida à viúva de Maggiolo Gouveia, fuzilado pela FRETILIN)
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Adriano José Alves Moreira (Macedo de Cavaleiros, Grijó de Vale Benfeito, 6 de setembro de 1922 23 de outubro de 2022) foi um advogado, professor universitário de ciência política e relações internacionais e político português.
Estadista e estudioso de assuntos de política internacional, destacou-se pelo seu percurso académico e pela sua ação na qualidade de Ministro do Ultramar, durante o Estado Novo, ao pôr em prática as teses do lusotropicalismo e ao fazer aplicar uma série de reformas. Foi sob o seu Ministério que foi abolido o Estatuto do Indigenato, que foi aprovado o Código de Trabalho Rural e abolido o regime de contratação.
No pós 25 de Abril foi Presidente do Centro Democrático Social (1986 a 1988 e, interinamente, 1991 a 1992).
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